quarta-feira, 25 de abril de 2012

Dia internacional das mulheres



Dia internacional Da mulher


Toda mulher deve ser tratada com respeito.
Toda mulher deve ser tratada com respeito.
Todos sabem que o preconceito é um marco presente na vida da humanidade e a mulher não ficou de fora, em razão dele sofreu grandes perdas.
Ao longo da história, as mulheres estiveram sempre subjugadas às vontades dos homens, a trabalhar como serviçais, sem receber nada pelo seu trabalho ou então ganhavam um salário injusto, que não dava para sustentar sua família.
Em razão desses e tantos outros modos de discriminação, as mulheres se uniram para buscar maior respeito aos seus direitos, ao seu trabalho e à sua vida.
A discriminação era tão grande e séria que chegou ao ponto de operárias de uma fábrica têxtil serem queimadas vivas, presas à fábrica em que trabalhavam (em Nova Iorque) após uma manifestação onde reivindicavam melhores condições de trabalho, diminuição da carga horária de 16 para 10 horas diárias, salários iguais aos dos homens – que chegavam a ganhar três vezes mais no exercício da mesma função.
Porém, em 8 de março de 1910, aconteceu na Dinamarca uma conferência internacional feminina, onde assuntos de interesse das mulheres foram discutidos, além de decidirem que a data seria uma homenagem àquelas mortas carbonizadas.
No governo do presidente Getúlio Vargas as coisas no Brasil tomaram outro rumo. Com a reforma da constituição, acontecida em 1932, as mulheres brasileiras ganharam os mesmos direitos trabalhistas que os homens, conquistaram o direito ao voto e a cargos políticos do executivo e do legislativo.
Ainda em nosso país, há poucos anos, foi aprovada a Lei Maria da Penha, como resultado da grande luta pelos direitos da mulher, garantindo bons tratos dentro de casa, para que não sejam mais espancadas por seus companheiros ou que sirvam como escravas sexuais deles.
Mas a mulher não desiste de lutar pelo seu crescimento, o dia 8 de março não é apenas marcado como uma data comemorativa, mas um dia para se firmarem discussões que visem à diminuição do preconceito, onde são discutidos assuntos que tratam da importância do papel da mulher diante da sociedade, trazendo sua importância para uma vida mais justa em todo o mundo.

http://www.brasilescola.com/datacomemorativas/dia-da-mulher.htm

AULAS DE PORTUGUÊS

→Literatura
→Denotação
→Conotação
→Conotação nos provérbios (pag.19)
→Paródia
→Intertextualidade
→Gênero literários: Lirico, épico,narrativo e dramático(pag.43 a 45) 
→Recursos Poéticos: Ritmo,metro e rima
→Estilos Literários
1ª É épocas medievais :cantigas de cavalaria


Teatro medieval :Gil Vicente
Na sua História da Europa, Gil Vicente, Artista, dramaturgo, poeta, filósofo e Mestre de retórica, com a Retórica e a Poética de Aristóteles, e o pensamento de Platão, bem assimilados e estruturados, oferece-nos a sua Visão do Mundo, colocando-se muito acima de todos e de todos os acontecimentos do seu tempo, oferecendo-nos a sua época numa grande panorâmica.

                                     ...O SAPATEIRO NAS OBRAS DE GIL VICENTE                             

    Devemos referir-nos ao banqueiro - o sapateiro - nas obras
de Gil Vicente, apesar de em Clérigo da Beira ele ser apenas um
figurante, a nossa informação ficaria incompleta se a ele não nos
referíssemos. Devemos sublinhar que o costume deste epíteto
permanece por todo o século XVI na literatura portuguesa, o sapateiro é
o banqueiro. Aliás o banqueiro, além do epíteto de sapateiro, por vezes
recebe de Gil Vicente ainda outros atributos que servem para especificar
a que banqueiro se está a referir em determinada peça, como por
exemplo, o Calçado do Juiz da BeiraVem um sapateiro cristão-novo,
do calçado velho… Também em Inferno (Auto da Barcas), o Sapateiro
é sem dúvida nenhuma um banqueiro que carrega sempre consigo as
formas de cunhar moeda.
      O suporte para o cognome de sapateiro encontra-se no uso
generalizado naquela época do termo cabedal, como o conceito bem
formado, do que hoje conhecemos por capital (no sentido financeiro) e,
como sabemos, a etimologia das duas palavras é exactamente a mesma,
do latim capitale, relativo à cabeça, principal… O uso da palavra cabedal
com o significado exacto de capital financeiro está documentado em
várias cartas e outros documentos de el-rei Manuel I de Portugal
(conforme surge no exemplo da anotação anterior), e nas obras de João
de Barros desde o Clarimundo às Décadas da Ásia e à Gramática.





Classicismo Literário


Shakespeare

Lamentar uma dor passada, no presente, / é criar outra dor e sofrer novamente.
William Shakespeare
Nossas dúvidas são traidoras e nos fazem perder o que, com freqüência, poderíamos ganhar, por simples medo de arriscar.
William Shakespeare

Romeu e Julieta: uma história vivida na realidade ou fruto da imaginação artística?
Ao longo da História da Arte, diversas obras literárias obtiveram grande destaque chegando a serem consideradas verdadeiros clássicos da literatura mundial. As características de uma personagem ou o envolvente enredo de uma história, por vezes, despertam uma grande paixão do público pela obra. Em determinadas situações, os admiradores de um clássico tão vivo e impactante chegam a questionar se aquelas linhas seriam mera ficção.

“Romeu e Julieta”, do escritor britânico William Shakespeare, conta uma afamada história de amor que envolve um casal de jovens apaixonados proibidos de vivenciar sua experiência amorosa mediante a rivalidade de suas famílias. A intensidade dos diálogos e das ações envolvendo o atraente e trágico casal apaixonado desperta certa desconfiança sobre os limites do real e do imaginado. Afinal, Romeu e Julieta viveram para fora da cabeça de Shakespeare?

De fato, a primeira versão impressa desta obra cita que o enredo daquela história já havia sido encenado em diversas peças de teatro. Um italiano chamado Giralomo della Corte, que viveu na mesma época de Shakespeare, dizia que a cidade de Verona vivenciou esse caso amoroso no ano de 1303. Teria o italiano se inspirado pela obra do escritor inglês ou Shakespeare explorou oportunamente um fato histórico que chegou a seus ouvidos? Difícil dizer.

No entanto, outras obras mais antigas que a do próprio Shakespeare também instiga outras questões a esse mistério. No século II, o escritor grego Xenofonte Epehesio escreveu a obra “Anthia e Abrocomas”, que possui diversas semelhanças com a história dos amantes italianos. Uma outra versão diz que o escritor italiano Luigi da Porto se inspirou em uma obra chamada “Novellino” e produziu um romance ambientado pelos amantes Romeo e Guilietta.

Essa mesma hipótese recai sobre uma obra do escritor italiano Matteo Bandello, que produziu uma versão da história em 1554. Tempos depois, essa história teria sido traduzida para o francês e uma versão em inglês transformou-a no poema “Romeus and Juliet”. No ano de 1567, uma versão em prosa do poema teria gerado o livro “The palace of pleasure”, de Willian Paynter.

Entre tantas versões do que parece ser uma mesma obra, muitos historiadores chegaram à conclusão de que Shakespeare teria compilado uma peça teatral de origem completamente desconhecida. Entre tantas versões e possibilidades, ninguém sabe afirmar se Romeu e Julieta remontam histórias de um tempo remoto ou se vieram a viver na Península Itálica. O único elemento realmente comprovado de toda essa história é o de que as famílias Montecchi e Capelletti existiam.

Na mais famosa obra do escritor Dante Alighieri, “A Divina Comédia”, as duas famílias são citadas enquanto exemplo das disputas políticas e comerciais desenvolvidas na Itália. No entanto, ainda há gente que discorde disso. Para o historiador Olin Moore, o nome destas duas famílias seria um outro desígnio para dois importantes partidos políticos rivais italianos: os gibelinos e guelfos.

Por mais que essa polêmica nunca tenha uma resposta definitiva, podemos notar como as pessoas se sentem impelidas a querer comprovar algo que se apresenta como ficção. O amor trágico e desmedido de Romeu e Julieta parece instaurar um arquétipo de um amor ideal, muitas vezes, distante das experiências afetivas cotidianamente experimentadas. Talvez por isso, tantos acreditam (ou pelo menos torcem) para que um amor sem medidas como do casal shakespeariano acontecesse.
fonte:http://www.brasilescola.com/historia/romeu-julieta-romance-ou-historia.htm
Camões
Se as penas com que Amor tão mal me trata

Se as penas com que Amor tão mal me trata
Permitirem que eu tanto viva delas,
Que veja escuro o lume das estrelas,
Em cuja vista o meu se acende e mata;

E se o tempo, que tudo desbarata
Secar as frescas rosas sem colhê-las,
Mostrando a linda cor das tranças belas
Mudada de ouro fino em bela prata;

Vereis, Senhora, então também mudado
O pensamento e aspereza vossa,
Quando não sirva já sua mudança.

Suspirareis então pelo passado,
Em tempo quando executar-se possa
Em vosso arrepender minha vingança.

                      Luís de Camões.

Brasil

Literatura informativa são informações que viajantes e missionários europeus divulgaram sobre a natureza e o homem brasileiro.
 Os Jesuítas da época, principalmente padre Manoel da Nóbrega e Padre José de Anchieta, escreveram cartas missionárias, em que registraram informações sobre a terra e os costumes.
 Anchieta destaca-se por seus poemas religiosos e suas peças teatrais de finalidade catequética que eram representados pelos índios..
 Da literatura informativa merecem destaque:
 _ Carta de Pero Vaz de Caminha a el-rei D.Manuel;
 _ Tratado da terra do Brasil e a história da província de Santa Cruz a que vulgarmente chamamos Brasil; de Ambrósio Fernandes Brandão _ 1618.
 _ Cartas dos missionários jesuítas escritas nos dois primeiros séculos de catequese,dando informações sobre a terra e os costumes.
_ Diálogo sobre a conversação dos gentios, do Padre Manoel da Nóbrega.
_ História do Brasil, de Frei Vicente do Salvador _ 1627.
A Carta de Pero Vaz de Caminha sobre o descobrimento do Brasil é o primeiro documento escrito da história do Brasil; é de linguagem simples e realista, demonstrando Pero Vaz espírito observador e detalhista.

Fonte: http://pt.shvoong.com/social-sciences/education/1846751-literatura-informativa-sobre-brasil/#ixzz1t5Ex0lG5

Literatura informativa
Catequese 

INTRODUÇÃO AOS ESTUDOS LITERÁRIOS – MOVIMENTOS LITERÁRIOS: A LITERATURA DE INFORMAÇÃO

Objetivo:
Esta lição visa mostrar os primeiros passos da literatura tanto no Brasil como em Portugal. Era na verdade os registros de navegação, os relatos da vida tanto nos navios como nas novas terras recém-descobertas, os destaques foram Pero Vaz de Caminha, que escreveu carta a D. Manuel, Padre Manuel da Nóbrega, com influência na educação da época ,e José de Anchieta, sua marca foi nas poesias e no teatro, na literatura dos jesuítas.
Pré-requisito:
Seguir a seqüência das lições, pois as lições estão na ordem de cada movimento literário.

LITERATURA DE INFORMAÇÃO

A Carta a EL-rei d.Manuel é o primeiro de uma serie de textos sobre o Brasil, é um real registro do nascimento do Brasil. Nela são contados os primeiros contatos entre portugueses e nativos, as primeiras povoações em terras brasileiras, que não fossem índios,mas sim europeus. São obras escritas nesta época, quase sempre sem intenções artísticas,o objetivo delas eram informar a sociedade européia como estava sendo o trabalho e vida nas colônias recém-descobertas. Eram de grande importância porque registravam as condições de vida e a mentalidade dos primeiros colonizadores e habitantes das novas terras. Por isso que  estes textos passaram a ser  chamados de Literatura informativa sobre o Brasil. Além disso houve também a literatura dos jesuítas, esta com um objetivo mais religioso.
Os autores de destaque foram:
Pero Vaz de caminha e Padre José de Anchieta.
Muitos são as historias dos viajantes que compararam o Novo Mundo ao Paraíso. Américo Vespúcio, que esteve no Brasil em 1503, Cristóvão Colombo, que foi o descobridor da América, e outros navegantes que escreveram cartas aos papas relatando terem encontrado o “Paraíso terreal”.
Diferentes dos europeus colonizadores, os índios que viviam naquela região não tinham as doenças graves dos brancos, e nem conheciam a noção do pecado, eles viviam livres em suas terras em um regime de igualdade, comunhão de bens e decisões comunitárias.
A carta de pero Vaz de Caminha possui um grande valor histórico, mas um duvidoso valor literário já que sua carta teve o objetivo de informar a situação encontrada na nova terra.
Os dois grandes interesses presentes na carta de Caminha são:
- Interesse material (ouro e prata).
- Interesse espiritual (catequese dos índios).
- Descrição da flora, fauna e a geografia tanto dos nativos, como da própria terra.
Agora tem-se alguns trechos da “carta a El-rei Dom Manuel”, por Pero Vaz de Caminha:
“E neste dia, a hora de véspera, houvemos vista de terra, isto é, primeiramente d’um grande monte, mui alto e redondo, e d’outras serras mais baixas a sul dele e de terra chã com grandes arvoredos, ao qual monte alto o capitão pôs nome o Monte Pascoal e a terra a terra de Vera Cruz.
E dali houvemos vista d’homens, que andavam pela praia, de 7 ou 8, segundos os navios pequenos disseram, por chegarem primeiro.(...) A feição deles é serem pardos, maneira d’avermelhados, de bons rostos e narizes, bem feitos. Andam nus, sem nenhuma cobertura, nem estimam nenhuma cousa cobrir nem mostrar suas vergonhas. E estão acerca disso com tanta inocência como tem em mostrar o rosto.
O capitão, quando eles vieram, estavam assentado em uma cadeira e uma alcatifa aos pés por estrado, e bem vestidos, com um colar d’ouro mui grande ao pescoço. (...)Um deles, porém, pôs olho no colar do capitão e começou d’acenar com a mão para a terra e depois para o colar, como que nos dizia que havia em terra ouro. E também viu um castiçal de prata e assim mesmo acenava para a terra e então para o castiçal, como que havia também prata.
E uma daquelas moças era toda tinta, de fundo a cima, daquela tintura, a qual, certo, era tão bem feita e tão redonda a sua vergonha, que ela não tinha, tão graciosa, que a muitas mulheres de nossa terra, vendo-lhes tais, feições, fizera vergonha, por não terem a sua como ela.
Nela até agora não pudemos saber que haja ouro, nem prata, nem nenhuma cousa de metal, nem de ferro; nem olho vimos. A terra, porém, em si, é de muito bons ares, assim frios e temperados como os d’Antre Doiro e Minho, porque neste tempo d’agora assim os achávamos como os de lá. Águas são muitas, infindas. E em tal maneira é graciosa que, querendo-a aproveitar, dar-se-á nela tudo por bem das águas que tem. Mas o melhor fruto que nela se pode fazer me parece que será salvar esta gente. E esta deve ser a principal semente que Vossa Alteza em ela deve lançar.”
A literatura Quinhentista foi uma continuação da literatura portuguesa.
A literatura dos viajantes está baseada nas cartas, crônicas, relatório, documentos, enviados pelos padres, colonos, viajantes e aventureiros que falaram da flora, da fauna, da geografia e dos usos e costumes dos índios.
Os colonizadores portugueses esperavam encontrar no Brasil as mesmas condições que os tornaram ricos com a exploração das índias. Os europeus ainda tinham em mente o mito do “Eldorado, a cidade de ouro”, uma região de incríveis riquezas, onde haveria pouco trabalho braçal e muito lucro. Este tipo de pensamento fez com que o colonizador português não se apegasse a terra e com isso o tratamento dado a ela foi de maneira agressiva, com o único objetivo de tirar toda a riqueza dela, sem medir as conseqüências. O pensamento do colonizador era somente um: enriquecer logo para poder voltar para Portugal rico.
A princípio no Brasil a fonte de renda para os colonizadores era o pau-brasil, embora tivesse um importante valor no mercado de negócios, não chegava a se igualar aos preciosos recursos do Oriente. Somente em 1532, aproveitando-se do preço compensador do açúcar, os portugueses iniciaram o cultivo do açúcar em terras brasileiras, auxiliados pelo trabalho escravo. No entanto, a Carta e os outros textos produzidos no início da colonização queriam apenas enaltecer exageradamente a terra e a fertilidade do solo, sem na verdade ter uma real analise da situação. Esse tipo de pensamento em relação ao Brasil sempre contribuiu para certos para equívocos prejudiciais que atrasaram o  desenvolvimento da região. No Brasil ou em qualquer outro lugar, sempre será necessário muito trabalho, esforço e planejamento, só assim “dar-se-á nela tudo, por bem das águas que tem”, como escreveu Pero Vaz de Caminha em sua carta a D.Manuel.
Além da Carta, os seguintes textos informativos foram de destaque:
Tratado da terra do Brasil (1570?) e Historia da Província de Santa Cruz a que vulgarmente foi chamada de Brasil (1576), de Pero Magalhães Gandavo;
Tratado descritivo do Brasil (1587), de Gabriel Soares de Sousa;
Diálogos das grandezas do Brasil, escrito em 1618 por Fernandes Brandão.
São encontrados nas obras da literatura informativa, muito elementos que mais tarde vieram a servir para dar uma base para compor o indianismo de Gonçalves Dias, José de Alencar, Gonçalves de Magalhães e outros escritores do romantismo.
LITERATURA DOS JESUÍTAS
A carta que o padre Manuel da Nóbrega escreveu, descrevendo a chegada da primeira missão jesuítica no Brasil, por ele chefiada, em 1549, inaugurou a literatura informativa dos jesuítas no Brasil, já que eles contribuíram em muito nesta parte da literatura.
O maior representante deste tipo de literatura entre os jesuítas foi o padre José de Anchieta.
José de Anchieta (1534-1597) nascido numa das ilhas Canárias e chegou ao Brasil em 1553; assim que chegou colaborou com Manuel da Nóbrega na fundação de um colégio em Piratininga, vilarejo que daria origem a cidade de São Paulo.
Além disso, ele escreveu cartas, sermões, poesias e peças teatrais, utilizou os idiomas: latim, Tupi e português, em suas obras onde teve uma grande influência  missionária.
POESIA
Anchieta utilizava em suas poesias as antigas medidas, ou seja, versos de cinco ou sete sílabas nos cancioneiros medievais. Anchieta também escreveu poemas de sentido religioso, com  versos fáceis de serem cantados em cerimônias da igreja. Na verdade eram poesias essencialmente ingênuas, com conteúdo simples, mas direto, sem muita complexidade para poder ser bem aceito e entendido na sociedade européia, pois era ela que patrocinava as expedições e viagens.
TEATRO
Também com a intenção de catequizar os índios, impor os conceitos europeus a eles, Anchieta foi o introdutor do teatro no Brasil. Suas peças seguiam as tradições dos teatros medievais, principalmente tendo como modelo os autos de Gil Vicente.
Auto de São Lourenço é a  obra mais importante delas: é uma peça trilíngue , porque abrangeu três idiomas:Castelhano, Tupi, português. Também teve a dança cantada, onde o tema predominante foi a luta de São Lourenço e São Sebastião contra os demônios, que infelizmente tinham nomes tupis como Guaixará e Amberê,com isso a cultura indígena passa a ser desvalorizada, pois os heróis eram santos conhecidos e adorados pelos europeus,mas os vilões tinham origens na cultura dos nativos. O objetivo disso era supostamente adaptar a visão catequética para a realidade indígena. Mas na realidade ser for bem analisado esta adaptação de visão  serviu para transformar os índios( por acaso donos da terra) em vilões ou de inferiores aos brancos.
A peça foi apresentada no pátio da Capela de São Lourenço, no Morro de São Lourenço, em Niterói (RJ), em 1583
http://www.juliobattisti.com.br/tutoriais/adrienearaujo/literatura007.asp


GRAMATICA.
LINGUAGEM E GRAMÁTICA
LINGUAGEM VERBAL
LINGUAGEM NÃO VERBAL
INDÍCIOS,INCONES E SÍMBOLOS
VARIACÕES LINGUÍSTICAS
FUNÇÃO DE LINGUAGEM
ELEMENTOS DA COMUNICAÇÕES
→ SIOMÍMIA
SEMÁTICA → ANTOMIMIA
→POLISSÉMIA
FIGURAS DE LINGUAGEM
PRODUÇÃO DE TEXTO
GÊNEROS TEXTUAIS E DISCURSIVOS
NARRATIVO
EXPRESSIVOS
ARGUMENTAIS
1°MATÉRIA DE 3ª FEIRA BLOG
APARTIR DO FILME
(CARTAS DA MÃE )
2°escrever uma carta

Carta para uma Pessoa Especial

     Essa carta é dedicada a você, a quem considero uma pessoa muito especial.      É bem verdade que uma mulher como você - bonita, atraente e simpática - não passa despercebida por ninguém, mesmo estando em meio a uma grande multidão. Mas, ainda assim, quero lhe dizer antecipadamente que não foram somente essas significativas qualidades que me despertaram para lhe escrever essa Carta.      Não tenho dúvidas que muitos já lhe disseram que você é uma pessoa exemplar, da qual todos a sua volta se orgulham e querem bem. Entretanto, espero que você saiba também que eu sou mais um dentre aqueles que consideram você uma pessoa maravilhosa.       Verdadeiramente, penso que você é uma pessoa do tipo que todos desejam cruzar pelo caminho. Uma mulher cheia de qualidades, que transborda uma paixão enorme pela vida. Sinto que você é daquelas pessoas que nos faz ter motivos para vivermos de bom humor, andando sempre de cabeça erguida, seguindo em frente com muita dignidade, determinação e ousadia.       É certo que desde o primeiro instante em que vi você fui atraído pela sua beleza e por algumas dessas suas características latentes, mas, ademais, tenho percebido muito mais do que isso em você. Não sei explicar bem o que aconteceu, pois eu fui atraído por “alguma coisa” bem além do que a maioria das pessoas vê em você. Isso pode parecer estranho, mas há “algo” em você que mexe comigo de um jeito que poucas vezes senti em toda minha vida.       Toda vez que chego perto de você ou quando conversamos por telefone e pelo msn sinto um rebuliço enorme na minha mente e no meu corpo. É como se um furacão interno surgisse de uma hora para outra, mudando tudo em mim, fazendo meu coração disparar tão intensamente que às vezes chego a pensar que ele vai sair pela minha boca.       Quando estou distante de você, sinto sua falta e não consigo pensar em outra coisa. Não consigo me concentrar em mais nada. Assim, passo horas lembrando as coisas que conversamos e aquilo que fazemos juntos. Nessas horas o apetite vai embora e, junto com ele, o sono também. Já passei várias noites em claro, usando a minha imaginação, pensando em maneiras diferentes de como posso me aproximar de você. Fico dias bolando idéias para chegar até você, para estar ao seu lado, ao menos por alguns instantes diários, pois dessa maneira sei que posso partilhar a sua companhia e alimentar a minha alma.      Penso até mesmo em largar tudo à minha volta só para estar contigo, para sempre. Sonho todos os dias em poder beijar os seus lábios, sentir o seu cheiro e afagar os seus cabelos negros e sedosos. Quero tanto poder abraçá-la fortemente contra o peito e sussurrar ao seu ouvido juras de amor. Fico imaginando como seria dormir junto de ti, tocando sua pele e acariciando seu lindo rosto.       Essas divagações e desejos têm ocorrido tão rotineiramente, desde o momento em que a conheci, mas ainda assim sei que não tenho forças e coragem suficientes para demonstrar pessoalmente através de palavras os sentimentos que tenho por você. Dessa maneira, optei por apresentá-los assim, escrevendo essa Carta, que resume em poucas linhas tudo o que sinto por você.      Sei que isso pode parecer estranho, mas como nunca percebi nenhum indício da reciprocidade do meu amor por você. E, hoje, sabendo que a distância nos separa, resolvi fazer essa declaração por escrito, através dessa Carta, desejando profundamente que ao lê-la você tenha todos os seus sonhos realizados.      Desejo que você seja muito feliz, para sempre !!!