segunda-feira, 18 de junho de 2012

Consumo consiente


Conheça os 12 princípios do consumo consciente

Consumir com consciência é consumir diferente, tendo no consumo um instrumento de bem estar e não um fim em si mesmo
1. Planeje suas compras
Não seja impulsivo nas compras. A impulsividade é inimiga do consumo consciente. Planeje antecipadamente e, com isso, compre menos e melhor.

2. Avalie os impactos de seu consumo
Leve em consideração o meio ambiente e a sociedade em suas escolhas de consumo.

3. Consuma apenas o necessário
Reflita sobre suas reais necessidades e procure viver com menos.

4.Reutilize produtos e embalagens
Não compre outra vez o que você pode consertar, transformar e reutilizar.

5.Separe seu lixo
Recicle e contribua para a economia de recursos naturais, a redução da degradação ambiental e a geração deempregos.

6.Use crédito conscientemente
Pense bem se o que você vai comprar a crédito não pode esperar e esteja certo de que poderá pagar as prestações.

7.Conheça e valorize as práticas de responsabilidade social das empresas
Em suas escolhas de consumo, não olhe apenas preço e qualidade do produto. Valorize as empresas em função de sua responsabilidade para com os funcionários, a sociedade e o meio ambiente.

8. Não compre produtos piratas ou contrabandeados
Compre sempre do comércio legalizado e, dessa forma, contribua para gerar empregos estáveis e para combater o crime organizado e a violência.

9. Contribua para a melhoria de produtos e serviços
Adote uma postura ativa. Envie às empresas sugestões e críticas construtivas sobre seus produtos e serviços.

10. Divulgue o consumo consciente
Seja um militante da causa: sensibilize outros consumidores e dissemine informações, valores e práticas do consumo consciente. Monte grupos para mobilizar seus familiares, amigos e pessoas mais próximas.

11.   Cobre dos políticos
Exija de partidos, candidatos e governantes propostas e ações que viabilizem e aprofundem a prática de consumo consciente.

12.  Reflita sobre seus valores
Avalie constantemente os princípios que guiam suas escolhas e seus hábitos de consumo.1.   Planeje suas compras.

Sistemas captalistas


O SISTEMA CAPITALISTA




Com o princípio evolutivo da sociedade política, social e econômica, tem-se consciência de que diversos outros sistemas foram superados ao longo da história, tais como o escravagismo, o feudalismo, e o mercantilismo. Todos estes sistemas tiveram a sua vigência no passado, porque os seus pressupostos cientificamente foram naturalmente superados ao longo do tempo, devido ao processo de conscientização, e o avanço tecnológico da humanidade da época. Foi nesse transcorrer histórico que surgiu o capitalismo, isto é, sistema que congrega a preponderância do capital (a máquina) sobre o homem; pois, a produtividade global cresceu mais rapidamente do que, quando a máquina era ineficiente, devido aos ganhos de escala no processo de produção. Por ser a máquina, o instrumento fundamental na economia, o homem pode ser substituído e a produção ser implementada por custos bem menores do que, quando o homem era o fator de produção necessário e suficiente na dinâmica da economia, tanto industrial, como agrícola.
Quando se comenta sobre o capitalismo, expressa-se com respeito a um sistema econômico, que vem sendo investigado ao longo dos tempos; diante muitas discussões e muitas polêmicas, especificamente quanto às bases de tal estrutura de organização econômica e social. Daí surgem diversas perguntas que são importantes: será realmente a era do capital? Será a era da exploração do homem pelo homem (homo hominis lupus)? Será a era do poderio da moeda (dinheiro)? Ou será a era dos desequilíbrios econômicos e sociais, no modo de pensar do ser humano? A primeira pergunta é fácil de responder, porque nos primórdios da humanidade, o capital já existia, e segundo Paul SINGER (1975), o capitalismo vem muito depois, quando a máquina sobrepõe o homem, e tem o seu espaço na filosofia desenvolvimentista dos séculos XVIII e XIX, e nas grandes descobertas da idade média.
Quanto a isto, diz SINGER (1975)[1], claramente: que capital é, na verdade, muito mais antigo que o capitalismo na história da humanidade. Já na antiguidade, o capital comercial desempenhava papel importante na economia: o desenvolvimento das trocas mercantis ensejava a inserção de intermediários entre produtores e consumidores. A função do mercador urge como uma especialização a mais num processo de divisão de trabalho que se aprofundava. Até determinado momento, os produtores mesmo, é que, se davam ao trabalho de levar seus produtos ao mercado e a realizar as transações de compra e venda necessárias ao prosseguimento de sua atividade produtiva.
Quanto à pergunta que diz respeito ao termo capital, existem duas maneiras de conceituá-lo e caracteriza-lo. Em primeiro lugar, uma visão neoclássica, que muitos economistas chamam de marginalista por conta de seu método. E, em segundo lugar, é a ótica marxista, que vê o capital de maneira dialética, num contexto social das relações de quem está com o poder e os que são e estão dependentes. Assim, diz SINGER que, para o marginalista, o capital é representado pelo conjunto de recursos materiais, ou mentais que permitem ao homem elevar sua produtividade. O capital está, constituído por: máquinas, implementos de trabalho, acumulação de investimento, a distribuição de energia, formação de poços de petróleo, assim como, de conhecimentos técnicos, patentes, etc,. Portanto, o capital se constitui de coisas inertes, que nada produzem por si só.
Já no contexto marxista, o capital se expressa de maneira diferente e já não tem o mesmo sentido, como propagam os neoclássicos de ontem e de hoje. Nesta visão político-sociológica, o capital é uma relação social, cujos meios de produção são apropriados por alguém que passa a participar do processo de produção sem contribuir diretamente na execução da atividade. Com isto, os proprietários dos meios de produção perdem seu domínio sobre a sua força de trabalho, a título de um mísero salário que aparentemente deveria ser a sua subsistência. Com a formalização do pagamento de um salário, concretiza-se a intromissão do capital no processo produtivo, e o poder de concentração para aqueles que pagam salários, que não acompanham a produtividade do capital, é cada vez maior.
Esse intróito sobre o conceito, e caracterização do capital denota claramente que este termo surgiu muito antes do capitalismo formal; pois, o capitalismo historicamente constituído, é um sistema econômico onde o capital assume definitivamente o poderio as relações de produção. Agora, é necessário lembrar que este sistema de produção, no transcorrer dos séculos, assumiu diversas facetas, a primeira delas, é o capitalismo agrícola, que é o capital (ainda embrionário) no campo; a segunda, é o capitalismo mercantil (comercial), fundamentalmente a era do mercantilismo; a terceira, o capitalismo industrial (capitalismo propriamente dito) do século XVIII, com as grandes revoluções das invenções das máquinas; e, finalmente, é quando se tem o capitalismo financeiro (o ganho pelo movimento do capital financeiro), talvez sem o nível de especulação que exige hoje em dia.
O fato é que, com a maturidade do capitalismo, quer seja no campo, ou na cidade, o poderio econômico buscou sempre bases para perpetuar sua exploração e fazer com que a máquina seja o princípio básico de qualquer desenvolvimento, em detrimento da força do raciocínio e da criatividade do homem assalariado. O capitalismo está pautado em um mercado livre, de uma economia competitiva; todavia, esta competição, com o tempo, torna-se concentradora e centralizadora da produção, culminando com a formação dos cartéis, dos conluios, e, até mesmo, de trustes que buscam e conseguem dominar o mercado, em prejuízo daqueles que não têm condições de competição; mas, quer sobreviver. É o caso dos micros e pequenos industriais que querem participar do mercado de igual para igual com os médios e grandes, que são frutos da formação oligopolista, conseqüentemente se condições de competição tête-à-tête no processo de comercialização da produção.
Todavia, é notório que o capitalismo, não se caracteriza, única e exclusivamente pela exploração do homem pela máquina; mas, do homem pelo homem explorador, pela tecnologia concentradora, e, pela ganância do homem em sobrepor aos outros, na busca incessante aos altos lucros a todo custo. A exploração do homem pela máquina não é um indicador único de um sistema capitalista, porque na era escravagista já acontecia tal crueldade, só acabando com a morte do escravo, e já existia o capital não sobrepondo ao homem. O mesmo aconteceu no período feudalista com a formação dos feudos, conseqüentemente, um escravismo disfarçado. Inegavelmente, eram regimes exploradores; porém, não se estava na fase do capitalismo selvagem e desumano da era industrial e financeira.
O avanço do sistema capitalista fez com que as idéias dos grandes industriais e financistas, que usam os princípios burgueses da exploração, se estruturassem de tal maneira que a sua sobrevivência dependesse, não unicamente da exploração da mão-de-obra; mas, de alguns outros artifícios que lhes assegurassem o poder de explorar e espoliar. Nesta linha de pensamento, este sistema expandiu-se pelos países ricos, pelas colônias, pelas regiões, e, por onde ele pudesse criar dependências, subservientes e, até mesmo, acorrentamentos pelas forças dos trustes internacionais que dominam o mundo. Assim sendo, quem não sabe que a dívida externa aos países do terceiro mundo foi e ainda é provocada pelo poderio internacional? Quem não conhece as formas de concentração em países de alta tecnologia, como corolário grande acervo de capital ultra-moderno? Isto é a dominação do capitalismo em todos os recantos do mundo.
Hoje (século XX), os países do terceiro mundo não podem produzir; não podem se organizar; e, não podem possuir a sua estrutura de dinamização, sem pedir aos participantes do poder internacional, a forma de como se organizar e viver. Esses consentimentos que os burgueses internacionais dão aos seus subordinados só existem, quando os retornos para eles são maiores do que o sacrifício, em conceder aos seus sub-julgados, liberdade de organização, trabalho e dignidade para seus participantes. A verdade, é que o capitalismo continua mais forte do que nunca e extrapolou as expectativas dos princípios marxistas que previam a falência deste sistema e a dominação do socialismo, como bem demonstra Wright MILLS (1963), em seu livro Os Marxistas que faz uma análise pormenorizada das filosofias marxistas e neo-marxistas de todos os tempos.
Assim, foi no sistema capitalista que se começou o uso dos conceitos de desenvolvimento e subdesenvolvimento, ou mais especificamente, países centrais e países periféricos (marxismos), onde os primeiros exercem  funções de patrões, de imperialistas e, os segundos, de colônias, e capitanias. O subdesenvolvimento é produto justamente do poder de exploração daqueles que dominam as modernas tecnologias; o sistema financeiro internacional; e, sobretudo, criam mecanismos que subjugam muito mais aqueles que têm precárias condições de sobrevivência no planeta. A função básica dos países periféricos é fundamentalmente sustentar os países centrais, de matérias-primas e mão-de-obra baratas, para os seus projetos, como explicam os princípios marxistas.
Desta feita, ao considerar os argumentos de Yves LACOSTES (1968), pode-se listar quinze (15) caracteres principais, quanto ao que se entende por subdesenvolvimento, e é um panorama geral de todos os países da América Latina. Em primeiro lugar, aparece a insuficiência alimentar; em segundo, a baixa renda nacional média; em terceiro, baixos níveis de vida; em quarto, industrialização reduzida e tardia; em quinto, fraco consumo de energia mecânica; em sexto, situação de subordinação econômica; em sétimo, setor comercial hipertrofiado; em oitavo, estruturas sociais ultrapassadas; em nono, fraco desenvolvimento das classes médias; em décimo, frágil integração nacional; em décimo primeiro, importância do subemprego; em décimo segundo, deficiente nível de instrução; em décimo terceiro, intensa natalidade; em décimo quarto, estado sanitário imperfeito; e, em décimo quinto, tomada de consciência. Estes pontos caracterizam os países que vivem em pleno subdesenvolvimento econômico e social.
No que se refere ao desenvolvimento, os países com alguns recursos financeiros se aventuraram pelo mundo em busca de aumentar o seu poderio, saqueando e invadindo terras distantes para incrementar o seu parque industrial, ou então o seu nível de riqueza interna através do seu poderio internacional. Isto aconteceu com os grandes descobrimentos; porém, nos tempos modernos, aparece o desenvolvimento concentrador e centralizador, com a formação dos oligopólios e com as sucursais que são abertas em países distantes para aumentar a renda interna das matrizes, ao proporcionar um melhor bem-estar ao povo do país de origem. Com isto, tem-se uma renda percapita dessas nações muito alta; com condições suficientes para dinamização da tecnologia interna; financiar a produção de países distantes; e, subordinar trabalhadores e industriais de regiões que não conseguiram ainda o seu desenvolvimento, que é o resultado do progresso do capitalismo. 
Em resumo, é nesta situação que sobressaem os países de centro, tomando partido da miséria dos países pequenos, das regiões enfermas, das nações fracas, e incentivando a formação de dependência em lugares onde não se conseguiu dominação subordinação ao seu poderio econômico. Isto tem sido a práxis dos países capitalistas, que se aventuram nos países africanos, nos países latinos americanos, e em alguns países da Europa Ocidental, em busca de dominação e usurpação da produção nacional, às custas de quem já não dinamiza mais seu país, devido seus parcos recursos financeiros para exploração de seu torrão natal. Portanto, precisa-se de uma nova ordem internacional, porque se sabe que o capitalismo clássico não serve mais, assim como o socialismo, que já começa mostrar sinais de fraqueza na sua linha de desenvolvimento econômico, político e social.


Dia dos namorados


O importante da data é comemorar com muito romantismo
O importante da data é comemorar com muito romantismo
dia dos namorados é uma data especial.
Seu surgimento foi em homenagem aos deuses Juno e Lupercus, conhecidos como os protetores dos casais. No dia 15 de fevereiro, faziam uma festa a estes, agradecendo a fertilidade da terra, os rapazes colocavam nomes de moças em papeizinhos para serem sorteados. O papel retirado seria o nome de sua esposa.
Como muitos casais apaixonados eram impedidos por suas famílias de casarem-se, um padre de nome Valentino passou a realizar matrimônios às escondidas, quando os casais fugiam, para que não ficassem sem receber as bênçãos de Deus.
Com isso, o dia 14 de fevereiro passou a ser considerado o dia de São Valentin (Valentine’s Day), em homenagem ao padre, sendo comemorado nos Estados Unidos e na Europa como o dia dos namorados.
A divulgação da data no Brasil foi feita pelo empresário João Dória, que havia chegado do exterior. Representantes do comércio acharam uma ótima ideia para aquecer as vendas e escolheram o dia 12 de junho para ser o dia dos namorados em nosso país. A data foi escolhida às vésperas do dia de santo Antônio, o santo casamenteiro.
As pessoas apaixonadas costumam presentear seus namorados ou cônjuges, a fim de mostrar todo o amor que sentem.
Nessa data, os casais saem para trocar presentes e comemorar, com um jantar romântico, a paixão que sentem um pelo outro, a afetividade e o amor, como forma de agradecer o companheirismo e a dedicação entre ambos.
Mas existem várias formas de comemorar o dia dos namorados. Mandar flores, cestas de café da manhã, uma cesta de happy hour para degustarem juntos, mensagens por telefone, serenatas, fazer uma pequena viagem, passar um dia em uma casa de relaxamento (SPA), dentre outras.
O importante é usar a criatividade e o romantismo!

produção de texto


Tudo sobre produção de texto

Produção de texto. Foto: Gustavo Lourenção

Você - e todos os professores do Ensino Básico - tem um objetivo prioritário: fazer com que os alunos aprendam a produzir bons textos. Por isso, reunimos nesta página o melhor e mais completo material para ajudá-lo a aprimorar o ensino desse conteúdo. Organizado em dez capítulos, preparamos um guia com mais de 120 links para reportagens, vídeos, planos de aula, entrevistas, artigos, citações e portfólios especialmente produzidos por NOVA ESCOLA. Boa leitura!

Os desvios de verbas públicas para ongs nos ultimos anos


Agora, ONGs governamentais

O Estado de S. Paulo - 08/04/2012
 
 Não há cálculo confiável de quanto se desperdiçou dos cerca de R$ 20 bilhões que o governo repassou nos últimos seis anos para entidades privadas sem fins lucrativos, como as organizações não governamentais (ONGs), nem de quanto desse dinheiro foi parar nos bolsos de políticos e seus protegidos. Mesmo assim, o governo do PT quer aumentar o bolo que alimenta essas organizações, e para isso vai criar um fundo de financiamento que inicialmente disporá de R$ 200 milhões fornecidos por instituições controladas pelo governo, mas poderá contar com recursos privados.
O governo tem pressa e, por isso, como anunciou o ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho, as regras para a criação desse fundo poderão ser anunciadas ainda no primeiro semestre deste ano em que - não por mero acaso - haverá gastos com campanha eleitoral. Esse fundo consagrará uma contradição em termos - as organizações não governamentais governamentais, pois sustentadas pelo governo, que estimulará a criação dessas entidades, sob a alegação de necessidade pública. E com isso apenas confirmará a preferência do PT por essa formade aplicação do dinheiro público.
Engordadas desde o governo Lula com verbas bilionárias da União, as ONGs transformaram-se em fontes de escândalos. Dos ministros afastados deseus cargos pela presidente Dilma Rousseff por acusações de corrupção ou de enriquecimento ilícito, três estavam envolvidos em desvio de recursospúblicos que tiveram a participação direta de ONGs.
Diante do número crescente de casos de mau uso das verbas repassadas para ONGs, a presidente determinou, há cinco meses, a suspensão temporária dos pagamentos a essas organizações, para averiguar se realizavam os serviços contratados. Parecia que, finalmente, se começava a fechar o mecanismo por meio do qual acabava na conta bancária de políticos ou aliados parte do dinheiro destinado a entidades, em tese, capazes deprestar com mais qualidade e eficiência, e a custos menores, serviços que o setor público não consegue oferecer no nível exigido pela sociedade. Mas tudo voltou ao que era - e a criação do novo fundo desfaz qualquer esperança de saneamento desse segmento viciado do terceiro setor.
A experiência dos últimos anos do relacionamento do poder público com esse tipo de organização é repleta de exemplos de desperdício do dinheiro do contribuinte. Os casos de três ex-ministros envolvidos em desvios envolvendo ONGs são apenas os mais recentes.
Desde 2002 - a partir de investigações feitas por uma CPI mista, pela Controladoria-Geral da União e pelo Tribunal de Contas da União - se conheciam diversas formas de irregularidades no repasse de verbas públicas para as ONGsentre as quais, segundo conclusão da época, proliferavam as que não tinham condições de comprovar sua capacitação técnica ou de estrutura para realizar os serviços que deveriam prestar. Mesmo assim, osconvênios com elas eram mantidos e continuavam a ser pagas as verbas, "sem que haja qualquer mecanismo institucional de controle sobre as atividades que desenvolvem". Em 2006, a CPI dos Sanguessugas descobriu um esquema de 53 entidades que desviavam dinheiro público por meio deconvênios para a compra de ambulâncias.
Os casos de irregularidadedetectados na malha fina realizada após a suspensão dos repasses em outubro somam R$ 755 milhões. Esse dinheirodeverá ser cobrado pela União das entidades sem fins lucrativos que o receberam, mas não cumpriram o que foi conveniado. Se não o fizerem, entrarão na lista negra que as impedirá de celebrar novas parcerias com o governo.
Ainda que se tomem essas providências, permanecerá intocado o problema principal dessa forma de relacionamento do governo com essas organizações, e que está na origem dos casos de corrupção. Trata-se do fato de as ONGs serem contratadas sem se submeterem à licitação, por simples indicação, muitas vezes de parlamentares. Com o fundo que pretende criar, o governo escolherá livremente as entidades que vai beneficiar.

Metonímia


Metonímia
A metonímia consiste em empregar um termo no lugar de outro, havendo entre ambos estreita afinidade ou relação de sentido. Observe os exemplos abaixo:
1 - Autor pela obra: Gosto de ler Machado de Assis(= Gosto de ler a obra literária de Machado de Assis.)

2 - Inventor pelo invento: Édson ilumina o mundo. (= As lâmpadas iluminam o mundo.)

3 - Símbolo pelo objeto simbolizado: Não te afastes da cruz. (= Não te afastes da religião.)

4 - Lugar pelo produto do lugar: Fumei um saboroso havana. (= Fumei um saboroso charuto.)

5 - Efeito pela causa: Sócrates bebeu a  morte. (= Sócrates tomou veneno.)

6 - Causa pelo efeito: Moro no campo e como do meu trabalho. (= Moro no campo e como o alimento que produzo.)

7 - Continente pelo conteúdo: Bebeu o cálice todo. (= Bebeu todo o líquido que estava no cálice.)

8 - Instrumento pela pessoa que utiliza: Os microfones foram atrás dos jogadores. (= Os repórteresforam atrás dos jogadores.)

9 - Parte pelo todo: Várias pernas passavam apressadamente. (= Várias pessoas passavam apressadamente.)

10 -  Gênero pela espécie: Os mortais pensam e sofrem nesse mundo. (= Os homens pensam e sofrem nesse mundo.)

11 -  Singular pelo plural: A mulher foi chamada para ir às ruas na luta por seus direitos. (= As mulheresforam chamadas, não apenas uma mulher.)

12 - Marca pelo produto: Minha filha adora danone. (= Minha filha adora o iogurte que é da marca danone.)

13 - Espécie pelo indivíduo: O homem foi à Lua. (= Alguns astronautas foram à Lua.)

14 - Símbolo pela coisa simbolizada: A balança penderá para teu lado. (= A justiça ficará do teu lado.)

Figuras de linguagem


Metáfora

Figura de palavra, variações e exemplos

Da Página 3 Pedagogia & Comunicação
A mais famosa figura de linguagem, a metáfora é, assim como a metonímia, uma figura de palavras - isto é, o efeito se dá pelo jogo de palavras que se faz na frase.

A metáfora consiste em retirar uma palavra de seu contexto convencional (denotativo) e transportá-la para um novo campo de significação (conotativa), por meio de uma comparação implícita, de uma similaridade existente entreas duas:

  • Buscava o coração do Brasil.
    Ora, o Brasil não possui o órgão biológico em questão. Portanto, coração significa aí o centro vital, a essência, o âmago do país.
  • Achamos a chave do problema.
    O problema não é nenhuma fechadura, mas para resolvê-lo (ou abri-lo) o elemento que se diz ter achado é tão necessário quanto uma chave para abrir uma porta.

    A metáfora possui algumas variações:

    Personificação

    Atribuição de ações, qualidades ou sentimentos próprios do ser humano a seres inanimados.
  • Uma noite triste.
    A noite em si é neutra no que toca a sentimentos. Somos nós que podemos lhe atribuir emoções.
  • furacão rugia, expressando sua fúria.
    Comparam-se aqui os sons do furacão aos rugidos de uma fera, bem como a sua intensidade à expressão de um sentimento humano ou animal, a fúria.

    Hipérbole

    É o exagero puro e simples.
  • Era louco por seu time.
    Com isso, quer se dizer que o sujeito gostava demasiadamente, amava seu time, a ponto de perder a razão.
  • Rios de lágrimas, derramei por você.
    Por mais que alguém chore, não foramará sequer um riacho...

    Símbolo

    É a metáfora que acontece quando o nome de um ser ou coisa concreta assume um valor convencional e abstrato.
  • cruz pode enfrentar a espada.
    Não se trata, naturalmente, de usar o crucifixo como arma... Quer-se dizer, por exemplo, que a religião cristã, simbolizada pela cruz, pode enfrentar a violência, simbolizada pela espada.
  • "E acreditam nas flores vencendo o canhão."
    O verso de Geraldo Vandré tem sentido semelhante: as flores simbolizam a paz; o canhão, a guerra.

    Sinestesia

    É a figura em que se fundam as sensações visuais com auditivas, gustativas, olfativas, táteis. A figura dos sentidos.
  • doce sabor da liberdade.
    Enquanto abstração que é, a liberdade não tem sabor nem doce, nem salgado
  • Queria pintar a casa com uma cor quente.
    Ninguém se queimará ao encostar numa parede vermelha, no entanto, por estar associada ao fogo, a cor transmite a sensação de calor. Por isso, pode ser chamada de "cor quente".

    Catacrese

    É uma variedade de metáfora natural da língua, de emprego corrente, que serve para suprir a inexistência de um nome específico para determinada coisa.
  • Nariz do avião, pé da mesa, boca da noite, dente de alho, embarcar no trem, etc.
  • Cooptação

    O que é Cooptação?
    s.f. Ato ou efeito de cooptar. / Admissão de um membro novo numa assembléia ou num corpo constituído, decidida pelos membros antigos. / Admissão extraordinária numa sociedade, com dispensa das exigências ordinárias.

    Rio + 20


    Rio de Janeiro

    Saiba como será o feriado no Rio durante a Rio+20

    Para reduzir trânsito na cidade, escolas e parte do serviço público vão parar nos dias 20, 21 e 22 de junho. Comércio deve funcionar normalmente

    Do Dona Marta, o Cristo Redentor fica mais próximo
    Do Dona Marta, o Cristo Redentor fica mais próximo (Marcos Michael)
    O prefeito Eduardo Paes vai sancionar nesta sexta-feira o projeto de lei, de autoria do Executivo e aprovado ontem pela Câmara dos Vereadores, que declara feriado escolar nos dias 20, 21 e 22 de junho, durante a reunião de cúpula da Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20. Os estudantes das redes pública e privada vão desfrutar de um feriadão de cinco dias sem aulas, de quarta-feira a domingo. 

    A medida estende-se a todos os estabelecimentos educacionais, incluindo os de educação infantil e de ensinos fundamental, médio, técnico ou superior, bem como as creches e as escolas e cursos, de qualquer nível ou natureza, reconhecidos ou não. O funcionalismo público municipal terá ponto facultativo, exceto nos serviços essenciais. Já o comércio, no entanto, abrirá normalmente. Serviços públicos, como metrô, trem e Detran, ainda avaliam se adotarão horários especiais de funcionamento no feriado.

    O feriado, que atende a um pedido da ministra-chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, tem como objetivo reduzir o fluxo de trânsito nas sempre congestionadas ruas do Rio, para garantir agilidade e segurança no deslocamento dos chefes de estado e de governo convidados.

    Fora do Rio - Além do feriado, a prefeitura tenta de tudo para esvaziar o tráfego na cidade, que tem hoje uma frota de cerca de 2,5 milhões de veículos. Um exemplo é a nova campanha do projeto Carioquinha, que oferece descontos em passeios turísticos na cidade. Esse ano, o modelo foi modificado para incentivar os cariocas a viajarem para o interior durante a Rio+20. O Carioquinha foi ampliado para dois meses e dividido em duas etapas: na primeira, de 4 de maio a 4 de junho, os descontos serão apenas na capital. Depois, de 5 de junho a 1º de julho, é a vez do interior. Para convencer os moradores do Rio a deixarem a cidade, são oferecidos descontos em hotéis de Búzios e Friburgo, por exemplo.
    Conheça o calendário da Rio+20

    Onde e quando acontecerão os eventos da Rio+20

    Os cerca de 50 mil participantes da conferência vão se reunir em espaços nas zonas sul e oeste, com destaque para as regiões próximas ao Parque do Flamengo e ao Rio centro

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    Parque do Flamengo

    Vista aérea do Aterro do Flamengo. Foto: Selmy Yassuda
    Será a sede dos eventos de ONGs, instituições públicas e pequenas ou médias empresas. Estão previstos para o local a Cúpula dos Povos e a Marcha das ONGs. Os eventos começam no dia 13 e vão até 22 de junho, em uma extensão de área ainda a ser definida pela Prefeitura do Rio de Janeiro.