quarta-feira, 14 de novembro de 2012
pontos turísticos do rio de janeiro
http://www.feriasbrasil.com.br/rj/riodejaneiro/pontosturisticos.cfm
pontos turísticos em niterói
http://www.tripadvisor.com.br/Attractions-g303500-Activities-Niteroi_State_of_Rio_de_Janeiro.html
terça-feira, 6 de novembro de 2012
A situação sobre os indios guarani kaua
Ava Guarani, em busca de uma vida com dignidade, com Direitos Humanos
Postado em 31 maio 2010.
Com a Declaração Universal dos Direitos dos Povos Indígenas em Setembro de 2009, uma vitória para todos os povos indígenas do mundo, esse documento vem reforçar o já previsto na Constituição e implementar direitos indígenas, cultura, tradição, saúde, educação.
Para os povos indígenas do Mato Grosso do sul tende a reforçar os elos entre “parentes” considerando os que já se foram e os que deram a vida para prevalecer o direito da pessoa do indígena e ter uma realidade diferente do qual estamos vivendo. O estado hoje possui uma população indígena Guarani subgrupo (Ñandeva e Kaiowá) de aproximadamente 45.000 mil indígenas.
Essa realidade talvez não é as melhores dentre muitas outras neste país. Vive-se e sobrevive-se com a força, garra e vontade que nossos ancestrais Guarani nos legaram, isso apenas o mundo espiritual e a religiosidade do povo Guarani, que outrora foi alcunhado de teólogos da floresta. Conforme o relatório que a Survival International enviou para a ONU em março de 2010, revela: “A situação dos Guarani no Mato Grosso do Sul, no Centro-Oeste brasileiro é uma das piores de todo os povos indígenas nas Américas”.
Considerar a cultura indígena hoje é essencial visto que cultura sempre vai estar registrada em nossas memórias, em nossas histórias, em nossas almas, no entanto muito do que era usos e costumes tradicionais tem sofrido transformações, visto que a cultura é dinâmica. Entre tantas transformações a Língua é o fator identitário entre nós. As cidades crescem e cerca nossos tekohás onde fomos amontoados e nos sufoca, ando espiritual e psicologicamente. Participamos de uma interação cultural que vamos internalizando a cada dia e a todo tempo por não ter mais matas, rios e outros aspectos do meio físico já transformando. Em meio a esta negociação cultural que estamos sobrevivendo, com a pouca terra que temos nos oferecem, miséria, dor, morte social, cultural e a discriminação.
Somos um país multicultural, multilíngue, pluriétnico e acima de tudo de uma efervescência cultural ímpar, formadora de nossas identidades, de uma sofisticação simbólica, estética que deságua nos muitos mundos que formam a riqueza cultural brasileira. Nesse contexto ao Guarani é oferecido tudo, menos os mais inerentes direitos do homem com ser, pessoa; o direito a uma vida com dignidade, com Direitos humanos.
quinta-feira, 30 de agosto de 2012
xingu
Nossa aventura continua nas mídias socias, venha com a gente!
Nosso pré-site já estreou, confira. |
Nossa aventura aqui no blog chegou ao fim, e agora convidamos vocês a acompanhar uma nova etapa, a preparação para a grande estreia!
Nosso pré-site já está no ar, lá vocês conferem o trailer completo do filme em alta definição. Para continuar por dentro de todas as novidades sobre o filme e interagir com outros cinéfilos e apaixonados pela história dos Villas Bôas, curta nossa página no Facebook, siga-nos no Twitter e deixe seus comentários usando a hashtag#xinguofilme e assista ao conteúdo que preparamos para nosso canal no Youtube.
O filme estreia dia 6 de abril em todo o Brasil, mas a conversa e a troca de ideias começa desde já nas mídias sociais. Esperamos por vocês!
Site oficial: http://www.xinguofilme.com.br/
Facebook: http://www.facebook.com/xingufilme
Twitter: https://twitter.com/#!/XinguOFilme
Youtube: http://www.youtube.com/xinguofilme
uraguai
Soneto - Inácio José de Alvarenga Peixoto
O URAGUAI
"At specus, et Caci detecta apparuit ingensRegia, et umbrosae penitus patuere cavernae."
VIRG. A Eneid. Lib. VIII.
AO ILUSTRÍSSIMO E EXCELENTÍSSIMO
SENHOR CONDE DE OEIRAS
SONETO
Ergue de jaspe um globo alvo e rotundo,E em cima a estátua de um Herói perfeito;
Mas não lhe lavres nome em campo estreito,
Que o seu nome enche a terra e o mar profundo.
Mostra na jaspe, artífice facundo,
Em muda história tanto ilustre feito,
Paz, Justiça, Abundância e firme peito,
Isto nos basta a nós e ao nosso mundo.
Mas porque pode em século futuro,
Peregrino, que o mar de nós afasta,
Duvidar quem anima o jaspe duro,
Mostra-lhe mais Lisboa rica e vasta,
E o Comércio, e em lugar remoto e escuro,
Chorando a Hipocrisia. Isto lhe basta.
Do autor.
"... saevis... periclis/Servati facimus."
VIRG. A En. viii.
sábado, 25 de agosto de 2012
fonemas
Letra
É o sinal gráfico da escrita.
Exemplos:
pipoca – tem 6 letras
hoje – tem 4 letras
hoje – tem 4 letras
Fonema
É o som da fala.
Exemplos:
pipoca – tem 6 fonemas
Hoje – tem 3 fonemas
pipoca – tem 6 fonemas
Hoje – tem 3 fonemas
Hipopótamo – tem 10 letras e 9 fonemas, já que o “h” não tem som.
Galinha – tem 7 letras e 6 fonemas, já que o “nh” tem um único som.
Pássaro – tem 7 letras e 6 fonemas, já que o “ss” só tem um único som.
Nascimento – 10 letras e 8 fonemas, já que não se pronuncia o “s” e o “en” tem um único som.
Exceção – 7 letras e 6 fonemas, já que não tem som o “x”.
Táxi – 4 letras e 5 fonemas, já que o “x” tem som de “ks”.
Guitarra – 8 letras e 6 fonemas, já que o “gu” tem um único som e o “rr” também tem um único som.
Queijo – 6 letras e 5 fonemas, já que o “qu” tem um único som.
Repare que através do exemplo a mudança de apenas uma letra ou fonema gera novas palavras.
C A V A L O
C A V A D O
C A L A D O
C O L A D O
S O L A D O
C A V A D O
C A L A D O
C O L A D O
S O L A D O
quarta-feira, 11 de julho de 2012
O Analfabeto Político Berthold Brecht
O Analfabeto Político
Berthold Brecht
Berthold Brecht
O pior analfabeto
É o analfabeto político,
Ele não ouve, não fala,
nem participa dos acontecimentos políticos.
É o analfabeto político,
Ele não ouve, não fala,
nem participa dos acontecimentos políticos.
Ele não sabe que o custo de vida,
o preço do feijão, do peixe, da farinha,
do aluguel, do sapato e do remédio
dependem das decisões políticas.
o preço do feijão, do peixe, da farinha,
do aluguel, do sapato e do remédio
dependem das decisões políticas.
O analfabeto político
é tão burro que se orgulha
e estufa o peito dizendo
que odeia a política.
é tão burro que se orgulha
e estufa o peito dizendo
que odeia a política.
Não sabe o imbecil que,
da sua ignorância política
nasce a prostituta, o menor abandonado,
e o pior de todos os bandidos,
que é o político vigarista,
pilantra, corrupto e o lacaio
das empresas nacionais e multinacionais.
da sua ignorância política
nasce a prostituta, o menor abandonado,
e o pior de todos os bandidos,
que é o político vigarista,
pilantra, corrupto e o lacaio
das empresas nacionais e multinacionais.
terça-feira, 10 de julho de 2012
quinta-feira, 28 de junho de 2012
Dicas e Exemplos de Dialogo
Dicas e exemplos de dialogos
Treinamentos e idéias para que você tenha ótimos Agendamentos:
Dicas de Agendamento e Exemplos de Diálogos
Dicas de Agendamento e Exemplos de Diálogos
A senhora Mary Kay disse "Sua atitude determina sua altitude" e "Nada acontece até que alguém venda algo" isso demonstra duas variáveis muito importantes para alcançar sucesso em Mary Kay.
- Atitude
- Ação
A primeira decisão que você deve tomar antes de começar a agendar entrevistas de iniciação é saber quantos agendamentos você quer marcar por semana.
O número de Sessões de Cuidado com a Pele que você agendou inevitavelmente determinará a sua semana ou mês.
O próximo passo é determinar exatamente qual será o seu tempo para trabalhar por semana.
Uma dica muito importante é que seu objetivo é realizar duas Sessões de Cuidados com a Pele por semana, idealize em sua mente para realizar quatro. Você se surpreenderá com o resultado!
As diretoras de maior sucesso em Mary Kay acreditam que uma ferramenta fundamental para agendar é o entusiasmo. O entusiasmo é a forma de demostrar que você está empenhada e determinada para alcançar o sucesso.
Outra dica valiosa é a sua Imagem, sempre existe uma correlação direta entre a potencial cliente e a sua imagem como Consultora de Beleza Independente Mary Kay. A cliente se espelhará em você.
Outra ferramenta sugerida é o uso de seu Pin Mary Kay ele representa a empresa; é como se você estivesse "vestida" de Mary Kay.
Um profissional sempre tem que ter a mão o seu cartão de visitas. É uma excelente ferramenta de agendamento.
Um conceito importante para o agendamento é saber interpretar as respostas. Quando uma pessoa fala a palavra "não" , isso pode não ser necessariamente uma palavra negativa.
Uma sugestão para planejar corretamente seus horários na hora de marcar as Sessões, é utilizar uma agenda. Quando a agenda está vazia, a sugestão é fazer uma lista de 40 a 50 nomes e depois trabalhar esses nomes para agendamento.
Outra dica do sucesso é a utilização de um script ou roteiro. Praticar várias vezes diante do espelho pode ajudá-la a tornar-se mais confiante.
Esteja certa de que um sorriso e uma imagem profissional cotam muito! Experimente.
Exemplo de Script - Agendamento Blitz:
"Oi, Cindy, eu sou Kátia. Você tem um minuto? Estou tão animada. A Mary Kay acaba de lançar um novo produto maravilhoso, o X (Produto de Linha Regular ou de edição limitada). Preciso colher a opinião de 30 pessoas neste mês e gostaria muito de poder contar com você sei que você gosta e utiliza excelentes produtos. Posso contar com você? Ótimo!
Pode ser nesta semana ou na próxima; de dia ou à tarde?"
Se o seu objetivo é o de realizar duas Sessões de Cuidados com a Pele por semana, número que você deve trabalhar em sua mente é: Tenho 10 Sessões agendadas para as próximas duas semanas!
Outra maneira de fazer agendamento é construir uma relação com mulheres e trabalhar a conversa em torno da Mary Kay, gerando interesse por parte dessas pessoas.
Quando você está agendando o recomendado é não pré-julgar. Fale com todos!
As pessoas envolvidas em sua conversa saberão que você é uma consultora Mary Kay.
As três etapas de Agendamento são:
1. Comece a conversa sempre de maneira sincera
2. Encontre um interesse comum
3. Peça indicações
Exemplo de Script Coverter uma Facial para Agendamento de uma Sessão de Cuidados com a Pele
"Diana, será perfeito se for só você e eu, mas se você convidar três ou quatro de suas amigas para acompanhá-la à sua Sessão será maravilhoso! Diana, você tem esse tempo para a Sessão? Ótimo! Já sei que você pode pensar em 15 amigas que você pretende convidar, mas para que eu possa dar a elas a melhor atenção, vamos abrir esta oportunidade para cinco ou seis amigas. Mas eu vou pedir que você convide oito, porque alguém pode cancelar."
Se você agendar uma Sessão com alguém veja qual é a melhor data para ela e para você. Algumas Consultoras preferem fazer uma facial primeiro para que ela tenha a oportunidade de experimentar o produto e construir uma relação de confiança com você.
Exemplo de Script - Agendamento 2:
"Oi, o meu nome é Ana. Eu sou uma Consultora de Beleza Mary Kay. Minha Diretora de Vendas me desafiou a entregar o meu cartão de visita para as cinco mulheres mais elegantes que eu encontrasse. Você gostaria de dar sua opinião sobre os produtos Mary Kay em uma Sessão de Cuidados com a Pele?"
Para seguir sempre a regra de ouro, é recomendado que você pergunte a uma potencial cliente, se ela já possui uma Consultora de Beleza Mary Kay. Se não você pode prosseguir com a sua futura cliente.
Uma terceira forma de se obter agendamento é pedir indicações.
Além de pedir referências para a sua venda, é tambem uma ótima idéia para obter nomes para futuras anfitriãs.
Exemplo de Script - Para superar objeções Comuns:
"Então, você me disse que gosta de um visual bem natural. Estou certa de que vai se impressionar bastante com a nossa linha de Cuidados com a Pele. Eu sei que você está muito preocupada com a sua pele, e eu realmente valorizo a sua opinião sobre os nossos produtos. Portanto, poderíamos nos reunir para uma Sessão de Cuidados com a Pele?"
É fato que a melhor maneira de obter inícios é através da Sessão de Cuidados com a Pele.
Mary Kay sempre acreditou que ao sair de uma Sessão de Cuidados com a Pele sem oferecer as oportunidades Mary Kay, você está deixando dinheiro sobre a mesa, pois perde a chance de aumentar seu time pessoal, além de obter boas referências.
Exemplo de Script - Para Promover uma Sessão:
" Preste atenção na maneira como o nosso Creme de Limpeza 3 em 1 TimeWise® age na sua pele. Nós temos outros cremes de limpeza para a pele, mas esse é o mais indicado para o seu tipo de pele. Quando vier para seu check-up facial, verificarei os resultados. Quantas vezes você conheceu alguém de uma empresa cosmética que pode ir até sua casa no prazo de duas semanas e lhe ofereer um check-up para facial e certificar-se de que os produtos adquiridos estão funcionando corretamente e avaliar se obteve os resultados desejados? Pois bem, na Mary Kay, é exatamente o que nós oferecemos. À noite quando estiver folheando o nosso folheto The Look, dê uma olhadinha na linha de maquiagem para escolher os que você gosta. Quando vier para fazer o seu check-up facial, vamos trabalhar mais no seu visual de maquiagem, verificar as suas preferências e dar algumas dicas e técnicas de maquiagem."
O check-up facial ou acompanhamento é uma das melhores maneiras de garantir que você obtenha novos agendamentos. Essa é uma boa fórmula para ter uma agenda sempre cheia.
Outra forma de ajudar a garantir agendamentos está no convite às suas clientes para serem Anfitriãs.
Trabalhar com as Anfitriãs ao longo de uma ano fazendo Sessões de Cuidados com a Pele podem ajuda você, pois:
1. Ajuda a manter a sua agenda Mary Kay cheia.
2. É uma grande portunidade de apresentar toda a linha para a Anfitriã
3. Apresenta a oportunidade Mary Kay à Anfitriã e pode encorajá-la a ser uma Consultora de Beleza de seu time pessoal.
Uma dica valiosa é você trabalhar com o Programa da Anfitriã - todas as Consultoras têm acesso ao folheto e aos presentes exclusivos para a Anfitriã com preços especiais.
- Atitude
- Ação
A primeira decisão que você deve tomar antes de começar a agendar entrevistas de iniciação é saber quantos agendamentos você quer marcar por semana.
O número de Sessões de Cuidado com a Pele que você agendou inevitavelmente determinará a sua semana ou mês.
O próximo passo é determinar exatamente qual será o seu tempo para trabalhar por semana.
Uma dica muito importante é que seu objetivo é realizar duas Sessões de Cuidados com a Pele por semana, idealize em sua mente para realizar quatro. Você se surpreenderá com o resultado!
As diretoras de maior sucesso em Mary Kay acreditam que uma ferramenta fundamental para agendar é o entusiasmo. O entusiasmo é a forma de demostrar que você está empenhada e determinada para alcançar o sucesso.
Outra dica valiosa é a sua Imagem, sempre existe uma correlação direta entre a potencial cliente e a sua imagem como Consultora de Beleza Independente Mary Kay. A cliente se espelhará em você.
Outra ferramenta sugerida é o uso de seu Pin Mary Kay ele representa a empresa; é como se você estivesse "vestida" de Mary Kay.
Um profissional sempre tem que ter a mão o seu cartão de visitas. É uma excelente ferramenta de agendamento.
Um conceito importante para o agendamento é saber interpretar as respostas. Quando uma pessoa fala a palavra "não" , isso pode não ser necessariamente uma palavra negativa.
Uma sugestão para planejar corretamente seus horários na hora de marcar as Sessões, é utilizar uma agenda. Quando a agenda está vazia, a sugestão é fazer uma lista de 40 a 50 nomes e depois trabalhar esses nomes para agendamento.
Outra dica do sucesso é a utilização de um script ou roteiro. Praticar várias vezes diante do espelho pode ajudá-la a tornar-se mais confiante.
Esteja certa de que um sorriso e uma imagem profissional cotam muito! Experimente.
Exemplo de Script - Agendamento Blitz:
"Oi, Cindy, eu sou Kátia. Você tem um minuto? Estou tão animada. A Mary Kay acaba de lançar um novo produto maravilhoso, o X (Produto de Linha Regular ou de edição limitada). Preciso colher a opinião de 30 pessoas neste mês e gostaria muito de poder contar com você sei que você gosta e utiliza excelentes produtos. Posso contar com você? Ótimo!
Pode ser nesta semana ou na próxima; de dia ou à tarde?"
Se o seu objetivo é o de realizar duas Sessões de Cuidados com a Pele por semana, número que você deve trabalhar em sua mente é: Tenho 10 Sessões agendadas para as próximas duas semanas!
Outra maneira de fazer agendamento é construir uma relação com mulheres e trabalhar a conversa em torno da Mary Kay, gerando interesse por parte dessas pessoas.
Quando você está agendando o recomendado é não pré-julgar. Fale com todos!
As pessoas envolvidas em sua conversa saberão que você é uma consultora Mary Kay.
As três etapas de Agendamento são:
1. Comece a conversa sempre de maneira sincera
2. Encontre um interesse comum
3. Peça indicações
Exemplo de Script Coverter uma Facial para Agendamento de uma Sessão de Cuidados com a Pele
"Diana, será perfeito se for só você e eu, mas se você convidar três ou quatro de suas amigas para acompanhá-la à sua Sessão será maravilhoso! Diana, você tem esse tempo para a Sessão? Ótimo! Já sei que você pode pensar em 15 amigas que você pretende convidar, mas para que eu possa dar a elas a melhor atenção, vamos abrir esta oportunidade para cinco ou seis amigas. Mas eu vou pedir que você convide oito, porque alguém pode cancelar."
Se você agendar uma Sessão com alguém veja qual é a melhor data para ela e para você. Algumas Consultoras preferem fazer uma facial primeiro para que ela tenha a oportunidade de experimentar o produto e construir uma relação de confiança com você.
Exemplo de Script - Agendamento 2:
"Oi, o meu nome é Ana. Eu sou uma Consultora de Beleza Mary Kay. Minha Diretora de Vendas me desafiou a entregar o meu cartão de visita para as cinco mulheres mais elegantes que eu encontrasse. Você gostaria de dar sua opinião sobre os produtos Mary Kay em uma Sessão de Cuidados com a Pele?"
Para seguir sempre a regra de ouro, é recomendado que você pergunte a uma potencial cliente, se ela já possui uma Consultora de Beleza Mary Kay. Se não você pode prosseguir com a sua futura cliente.
Uma terceira forma de se obter agendamento é pedir indicações.
Além de pedir referências para a sua venda, é tambem uma ótima idéia para obter nomes para futuras anfitriãs.
Exemplo de Script - Para superar objeções Comuns:
"Então, você me disse que gosta de um visual bem natural. Estou certa de que vai se impressionar bastante com a nossa linha de Cuidados com a Pele. Eu sei que você está muito preocupada com a sua pele, e eu realmente valorizo a sua opinião sobre os nossos produtos. Portanto, poderíamos nos reunir para uma Sessão de Cuidados com a Pele?"
É fato que a melhor maneira de obter inícios é através da Sessão de Cuidados com a Pele.
Mary Kay sempre acreditou que ao sair de uma Sessão de Cuidados com a Pele sem oferecer as oportunidades Mary Kay, você está deixando dinheiro sobre a mesa, pois perde a chance de aumentar seu time pessoal, além de obter boas referências.
Exemplo de Script - Para Promover uma Sessão:
" Preste atenção na maneira como o nosso Creme de Limpeza 3 em 1 TimeWise® age na sua pele. Nós temos outros cremes de limpeza para a pele, mas esse é o mais indicado para o seu tipo de pele. Quando vier para seu check-up facial, verificarei os resultados. Quantas vezes você conheceu alguém de uma empresa cosmética que pode ir até sua casa no prazo de duas semanas e lhe ofereer um check-up para facial e certificar-se de que os produtos adquiridos estão funcionando corretamente e avaliar se obteve os resultados desejados? Pois bem, na Mary Kay, é exatamente o que nós oferecemos. À noite quando estiver folheando o nosso folheto The Look, dê uma olhadinha na linha de maquiagem para escolher os que você gosta. Quando vier para fazer o seu check-up facial, vamos trabalhar mais no seu visual de maquiagem, verificar as suas preferências e dar algumas dicas e técnicas de maquiagem."
O check-up facial ou acompanhamento é uma das melhores maneiras de garantir que você obtenha novos agendamentos. Essa é uma boa fórmula para ter uma agenda sempre cheia.
Outra forma de ajudar a garantir agendamentos está no convite às suas clientes para serem Anfitriãs.
Trabalhar com as Anfitriãs ao longo de uma ano fazendo Sessões de Cuidados com a Pele podem ajuda você, pois:
1. Ajuda a manter a sua agenda Mary Kay cheia.
2. É uma grande portunidade de apresentar toda a linha para a Anfitriã
3. Apresenta a oportunidade Mary Kay à Anfitriã e pode encorajá-la a ser uma Consultora de Beleza de seu time pessoal.
Uma dica valiosa é você trabalhar com o Programa da Anfitriã - todas as Consultoras têm acesso ao folheto e aos presentes exclusivos para a Anfitriã com preços especiais.
segunda-feira, 25 de junho de 2012
forma e gráfica
Mas/Mais:
Mas: conjunção adversativa, equivale a porém, contudo, entretanto:
Ex.: Tento não sofrer, mas a dor é muito forte.
Mais: pronome ou advérbio de intensidade, opõe-se a menos:
Ex.: É um dos garotos mais bonitos da escola.
Onde/Aonde:
Onde: lugar em que se está ou que se passa algum fato:
Ex: Onde você foi hoje?
Aonde: indica movimento (refere-se a verbos de movimento):
Ex: Aonde você vai?
Que/Quê
Que: pronome, conjunção, advérbio ou partícula expletiva:
Ex: Convém que o assunto seja esquecido rapidamente.
Quê: monossílabo tônico, substantivo, ou interjeição.
Ex: Você precisa de quê?
Mal/Mau
Mal: advérbio (opõe-se a bem), como substantivo indica doença, algo prejudicial:
Ex: Ele se comportou muito mal. (advérbio)
Ex: A prostituição infantil é um mal presente em todas as partes do Brasil. (substantivo)
Mau: adjetivo (ruim, de má qualidade)
Ex: Ele não é um mau sujeito.
Ao encontro de/De encontro a
Ao encontro de: significa “ser favorável a”, “aproximar-se de”.
Ex: Quando avistei minha mãe fui correndo ao encontro dela.
De encontro a: indica oposição, colisão.
Ex: Suas idéias sempre vieram de encontro às minhas. Somos mesmo diferentes.
Afim/A fim
Afim: adjetivo que indica igual, semelhante.
Ex: Temos objetivos afins.
A fim: indica finalidade:
Ex: Trabalho hoje a fim de folgar amanhã.
A par/ Ao par
A par: sentido de “bem informado”
Ex: Eu estou a par de todas as fofocas.
Ao par: indica igualdade entre valores financeiros.
Ex: O real está ao par do dólar.
Demais/De mais
Demais: advérbio de intensidade, sentido de “muito”.
Ex: Você é chato demais.
Demais também pode ser pronome indefinido, sentido de “os outros”.
Ex: Alguns professores saíram da sala enquanto os demais permaneceram atentos às orientações.
De mais: opõe-se a de menos.
Ex: Não vejo nada de mais em seu comportamento.
Senão/Se não
Senão: sentido de “caso contrário”, “a não ser”.
Ex: não fazia coisa alguma senão conversar.
Se não: sentido de “caso não”.
Ex: Se não houver conscientização, haverá escassez de água.
Na medida em que/ À medida que
Na medida em que: equivale a porque, já que, uma vez que.
Ex: Na medida em que os projetos foram abandonados, os estagiários ficaram desmotivados.
À medida que: indica proporção, equivale a à proporção que.
Ex: A emoção aumentava à medida que o momento da apresentação se aproximava.
Mas: conjunção adversativa, equivale a porém, contudo, entretanto:
Ex.: Tento não sofrer, mas a dor é muito forte.
Mais: pronome ou advérbio de intensidade, opõe-se a menos:
Ex.: É um dos garotos mais bonitos da escola.
Onde/Aonde:
Onde: lugar em que se está ou que se passa algum fato:
Ex: Onde você foi hoje?
Aonde: indica movimento (refere-se a verbos de movimento):
Ex: Aonde você vai?
Que/Quê
Que: pronome, conjunção, advérbio ou partícula expletiva:
Ex: Convém que o assunto seja esquecido rapidamente.
Quê: monossílabo tônico, substantivo, ou interjeição.
Ex: Você precisa de quê?
Mal/Mau
Mal: advérbio (opõe-se a bem), como substantivo indica doença, algo prejudicial:
Ex: Ele se comportou muito mal. (advérbio)
Ex: A prostituição infantil é um mal presente em todas as partes do Brasil. (substantivo)
Mau: adjetivo (ruim, de má qualidade)
Ex: Ele não é um mau sujeito.
Ao encontro de/De encontro a
Ao encontro de: significa “ser favorável a”, “aproximar-se de”.
Ex: Quando avistei minha mãe fui correndo ao encontro dela.
De encontro a: indica oposição, colisão.
Ex: Suas idéias sempre vieram de encontro às minhas. Somos mesmo diferentes.
Afim/A fim
Afim: adjetivo que indica igual, semelhante.
Ex: Temos objetivos afins.
A fim: indica finalidade:
Ex: Trabalho hoje a fim de folgar amanhã.
A par/ Ao par
A par: sentido de “bem informado”
Ex: Eu estou a par de todas as fofocas.
Ao par: indica igualdade entre valores financeiros.
Ex: O real está ao par do dólar.
Demais/De mais
Demais: advérbio de intensidade, sentido de “muito”.
Ex: Você é chato demais.
Demais também pode ser pronome indefinido, sentido de “os outros”.
Ex: Alguns professores saíram da sala enquanto os demais permaneceram atentos às orientações.
De mais: opõe-se a de menos.
Ex: Não vejo nada de mais em seu comportamento.
Senão/Se não
Senão: sentido de “caso contrário”, “a não ser”.
Ex: não fazia coisa alguma senão conversar.
Se não: sentido de “caso não”.
Ex: Se não houver conscientização, haverá escassez de água.
Na medida em que/ À medida que
Na medida em que: equivale a porque, já que, uma vez que.
Ex: Na medida em que os projetos foram abandonados, os estagiários ficaram desmotivados.
À medida que: indica proporção, equivale a à proporção que.
Ex: A emoção aumentava à medida que o momento da apresentação se aproximava.
acerca ou há cerca
• Acerca de ou há cerca de
Na expressão “há cerca de” está inserido o verbo “haver” no sentido de tempo decorrido, sem saber o período com exatidão de dias, meses ou anos. Aproxima-se do sentido de “faz” quando também se refere a tempo. Na dúvida substitua o verbo “há” por “faz”. Observe:
Lembramos que a revolução ocorreu há cerca de meio século. (faz cerca de)
Já o termo “acerca” ou a locução prepositiva “acerca de” têm significado de: “a respeito de”, “sobre algo”. Veja:
Falávamos acerca de sua resposta à professora.
Não falei nada acerca disso.
• Tampouco ou tão pouco
Tampouco significa “também não” e é advérbio. Geralmente, é usado na expressão “nem tampouco” para enfatizar o sentido de negação. Veja:
Não sei escrever esta palavra, você tampouco.
Não verifiquei se minha grafia está correta, nem tampouco a pontuação.
Tão pouco significa “muito pouco” e refere-se à medida (de tempo, de valor). Observe:
Faz tão pouco tempo que estamos trabalhando!
Que bom, o sapato que quero comprar custa tão pouco!
Na expressão “há cerca de” está inserido o verbo “haver” no sentido de tempo decorrido, sem saber o período com exatidão de dias, meses ou anos. Aproxima-se do sentido de “faz” quando também se refere a tempo. Na dúvida substitua o verbo “há” por “faz”. Observe:
Lembramos que a revolução ocorreu há cerca de meio século. (faz cerca de)
Já o termo “acerca” ou a locução prepositiva “acerca de” têm significado de: “a respeito de”, “sobre algo”. Veja:
Falávamos acerca de sua resposta à professora.
Não falei nada acerca disso.
• Tampouco ou tão pouco
Tampouco significa “também não” e é advérbio. Geralmente, é usado na expressão “nem tampouco” para enfatizar o sentido de negação. Veja:
Não sei escrever esta palavra, você tampouco.
Não verifiquei se minha grafia está correta, nem tampouco a pontuação.
Tão pouco significa “muito pouco” e refere-se à medida (de tempo, de valor). Observe:
Faz tão pouco tempo que estamos trabalhando!
Que bom, o sapato que quero comprar custa tão pouco!
Por Sabrina Vilarinho
Graduada em Letras
Equipe Brasil Escola
Graduada em Letras
Equipe Brasil Escola
Veja mais!
Ao invés, invés ou em vez de - Saiba mais sobre o uso dessas expressões!
a , á ou há
Para saber se você deve usar “a” ou “há” apresentamos aqui algumas dicas para facilitar a eliminação de dúvidas a esse respeito:
• Usa-se “há” quando o verbo “haver” é impessoal, tem sentido de “existir” e é conjugado na terceira pessoa do singular.
Exemplo: Há um modo mais fácil de fazer essa massa de bolo.
Existe um modo mais fácil de fazer essa massa de bolo.
• Ainda como impessoal, o verbo “haver” é utilizado em expressões que indicam tempo decorrido, assim como o verbo “fazer”.
Exemplos: Há muito tempo não como esse bolo.
Faz muito tempo que não como esse bolo.
Logo, para identificarmos se utilizaremos o “a” ou “há” substituímos por “faz” nas expressões indicativas de tempo. Se a substituição não alterar o sentido real da frase, emprega-se “há”.
Exemplos: Há cinco anos não escutava uma música como essa.
Substituindo por faz: Faz cinco anos que não escutava uma música como essa.
• Quando não for possível a conjugação do verbo “haver” nem no sentido de “existir”, nem de “tempo decorrido”, então, emprega-se “a”.
Exemplos: Daqui a pouco você poderá ir embora.
Estamos a dez minutos de onde você está.
Importante: Não se usa “Há muitos anos atrás”, pois é redundante, pleonasmo. Não é necessário colocar “atrás”, uma vez que o verbo “haver” está no sentido de tempo decorrido.
• Usa-se “há” quando o verbo “haver” é impessoal, tem sentido de “existir” e é conjugado na terceira pessoa do singular.
Exemplo: Há um modo mais fácil de fazer essa massa de bolo.
Existe um modo mais fácil de fazer essa massa de bolo.
• Ainda como impessoal, o verbo “haver” é utilizado em expressões que indicam tempo decorrido, assim como o verbo “fazer”.
Exemplos: Há muito tempo não como esse bolo.
Faz muito tempo que não como esse bolo.
Logo, para identificarmos se utilizaremos o “a” ou “há” substituímos por “faz” nas expressões indicativas de tempo. Se a substituição não alterar o sentido real da frase, emprega-se “há”.
Exemplos: Há cinco anos não escutava uma música como essa.
Substituindo por faz: Faz cinco anos que não escutava uma música como essa.
• Quando não for possível a conjugação do verbo “haver” nem no sentido de “existir”, nem de “tempo decorrido”, então, emprega-se “a”.
Exemplos: Daqui a pouco você poderá ir embora.
Estamos a dez minutos de onde você está.
Importante: Não se usa “Há muitos anos atrás”, pois é redundante, pleonasmo. Não é necessário colocar “atrás”, uma vez que o verbo “haver” está no sentido de tempo decorrido.
Por Sabrina Vilarinho
Graduada em Letras
Equipe Brasil Escola
Graduada em Letras
Equipe Brasil Escola
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Acerca de ou há cerca de? Tampouco ou tão pouco? - Tire suas dúvidas sobre o uso dessas expressões.
Ao invés, invés ou em vez de? - Mais expressões que geram equívocos!
Porque , Porquê, Por Que, Por Quê
O uso dos porquês
O uso dos porquês é um assunto muito discutido e traz muitas dúvidas. Com a análise a seguir, pretendemos esclarecer o emprego dos porquês para que não haja mais imprecisão a respeito desse assunto.
Por que
O por que tem dois empregos diferenciados:
Quando for a junção da preposição por + pronome interrogativo ou indefinido que, possuirá o significado de “por qual razão” ou “por qual motivo”:
Exemplos: Por que você não vai ao cinema? (por qual razão)
Não sei por que não quero ir. (por qual motivo)
Quando for a junção da preposição por + pronome relativo que, possuirá o significado de “pelo qual” e poderá ter as flexões: pela qual, pelos quais, pelas quais.
Exemplo: Sei bem por que motivo permaneci neste lugar. (pelo qual)
Por quê
Quando vier antes de um ponto, seja final, interrogativo, exclamação, o por quêdeverá vir acentuado e continuará com o significado de “por qual motivo”, “por qual razão”.
Exemplos: Vocês não comeram tudo? Por quê?Andar cinco quilômetros, por quê? Vamos de carro.
Porque
É conjunção causal ou explicativa, com valor aproximado de “pois”, “uma vez que”, “para que”.
Exemplos: Não fui ao cinema porque tenho que estudar para a prova. (pois)
Não vá fazer intrigas porque prejudicará você mesmo. (uma vez que)
Porquê
É substantivo e tem significado de “o motivo”, “a razão”. Vem acompanhado de artigo, pronome, adjetivo ou numeral.
Exemplos: O porquê de não estar conversando é porque quero estar concentrada. (motivo)
Diga-me um porquê para não fazer o que devo. (uma razão)
Por que
O por que tem dois empregos diferenciados:
Quando for a junção da preposição por + pronome interrogativo ou indefinido que, possuirá o significado de “por qual razão” ou “por qual motivo”:
Exemplos: Por que você não vai ao cinema? (por qual razão)
Não sei por que não quero ir. (por qual motivo)
Quando for a junção da preposição por + pronome relativo que, possuirá o significado de “pelo qual” e poderá ter as flexões: pela qual, pelos quais, pelas quais.
Exemplo: Sei bem por que motivo permaneci neste lugar. (pelo qual)
Por quê
Quando vier antes de um ponto, seja final, interrogativo, exclamação, o por quêdeverá vir acentuado e continuará com o significado de “por qual motivo”, “por qual razão”.
Exemplos: Vocês não comeram tudo? Por quê?Andar cinco quilômetros, por quê? Vamos de carro.
Porque
É conjunção causal ou explicativa, com valor aproximado de “pois”, “uma vez que”, “para que”.
Exemplos: Não fui ao cinema porque tenho que estudar para a prova. (pois)
Não vá fazer intrigas porque prejudicará você mesmo. (uma vez que)
Porquê
É substantivo e tem significado de “o motivo”, “a razão”. Vem acompanhado de artigo, pronome, adjetivo ou numeral.
Exemplos: O porquê de não estar conversando é porque quero estar concentrada. (motivo)
Diga-me um porquê para não fazer o que devo. (uma razão)
Pronomes relativos
Pronome Relativo
Pronome relativo é uma classe de pronomes que substituem um termo da oração anterior e estabelecem relação entre duas orações.
Não conhecemos o aluno. O aluno saiu.
Não conhecemos o aluno que saiu.
Como se pode perceber, o que, nessa frase está substituindo o termo aluno e está relacionando a segunda oração com a primeira.
Os pronomes relativos são os seguintes:
Variáveis
Não conhecemos o aluno. O aluno saiu.
Não conhecemos o aluno que saiu.
Como se pode perceber, o que, nessa frase está substituindo o termo aluno e está relacionando a segunda oração com a primeira.
Os pronomes relativos são os seguintes:
Variáveis
O qual, a qual
Os quais, as quais
Cujo, cuja
Cujos, cujas
Quanto, quanta
Quantos, quantas
Invariáveis
Os quais, as quais
Cujo, cuja
Cujos, cujas
Quanto, quanta
Quantos, quantas
Invariáveis
Que (quando equivale a o qual e flexões)
Quem (quando equivale a o qual e flexões)
Onde (quando equivale a no qual e flexões)
Emprego dos pronomes relativos
1. Os pronomes relativos virão precedidos de preposição se a regência assim determinar.
Quem (quando equivale a o qual e flexões)
Onde (quando equivale a no qual e flexões)
Emprego dos pronomes relativos
1. Os pronomes relativos virão precedidos de preposição se a regência assim determinar.
preposição exigida pronome termo regente
pelo verbo relativo
pelo verbo relativo
Havia condições | a | que | nos opúnhamos. (opor-se a) |
Havia condições | com | que | não concordávamos. (concordar com) |
Havia condições | de | que | desconfiávamos. (desconfiar de) |
Havia condições | - | que | nos prejudicavam. (= sujeito) |
Havia condições | em | que | insistíamos. (insistir em) |
2. O pronome relativo quem se refere a uma pessoa ou a uma coisa personificada.
Não conheço a médica de quem você falou.
Esse é o livro a quem prezo como companheiro.
3. Quando o relativo quem aparecer sem antecedente claro é classificado comopronome relativo indefinido.
Quem atravessou, foi multado.
4. Quando possuir antecedente, o pronome relativo quem virá precedido de preposição.
João era o filho a quem ele amava.
5. O pronome relativo que é o de mais largo emprego, chamado de relativo universal, pode ser empregado com referência a pessoas ou coisas, no singular ou no plural.
Conheço bem a moça que saiu.
Não gostei do vestido que comprei.
Eis os instrumentos de que necessitamos.
6. O pronome relativo que pode ter por antecedente o demonstrativo o (a, os, as).
Sei o que digo. (o pronome o equivale a aquilo)
7. Quando precedido de preposição monossilábica, emprega-se o pronome relativo que. Com preposições de mais de uma sílaba, usa-se o relativo o qual (e flexões).
Aquele é o machado com que trabalho.
Aquele é o empresário para o qual trabalho.
8. O pronome relativo cujo (e flexões) é relativo possessivo equivale a do qual, de que, de quem. Deve concordar com a coisa possuída.
Cortaram as árvores cujos troncos estavam podres.
9. O pronome relativo quanto, quantos e quantas são pronomes relativos quando seguem os pronomes indefinidos tudo, todos ou todas.
Recolheu tudo quanto viu.
10. O relativo onde deve ser usado para indicar lugar e tem sentido aproximado de em que, no qual.
Esta é a terra onde habito.
a) onde é empregado com verbos que não dão ideia de movimento. Pode ser usado sem antecedente.
Nunca mais morei na cidade onde nasci.
b) aonde é empregado com verbos que dão ideia de movimento e equivale apara onde, sendo resultado da combinação da preposição a + onde.
As crianças estavam perdidas, sem saber aonde ir.
Não conheço a médica de quem você falou.
Esse é o livro a quem prezo como companheiro.
3. Quando o relativo quem aparecer sem antecedente claro é classificado comopronome relativo indefinido.
Quem atravessou, foi multado.
4. Quando possuir antecedente, o pronome relativo quem virá precedido de preposição.
João era o filho a quem ele amava.
5. O pronome relativo que é o de mais largo emprego, chamado de relativo universal, pode ser empregado com referência a pessoas ou coisas, no singular ou no plural.
Conheço bem a moça que saiu.
Não gostei do vestido que comprei.
Eis os instrumentos de que necessitamos.
6. O pronome relativo que pode ter por antecedente o demonstrativo o (a, os, as).
Sei o que digo. (o pronome o equivale a aquilo)
7. Quando precedido de preposição monossilábica, emprega-se o pronome relativo que. Com preposições de mais de uma sílaba, usa-se o relativo o qual (e flexões).
Aquele é o machado com que trabalho.
Aquele é o empresário para o qual trabalho.
8. O pronome relativo cujo (e flexões) é relativo possessivo equivale a do qual, de que, de quem. Deve concordar com a coisa possuída.
Cortaram as árvores cujos troncos estavam podres.
9. O pronome relativo quanto, quantos e quantas são pronomes relativos quando seguem os pronomes indefinidos tudo, todos ou todas.
Recolheu tudo quanto viu.
10. O relativo onde deve ser usado para indicar lugar e tem sentido aproximado de em que, no qual.
Esta é a terra onde habito.
a) onde é empregado com verbos que não dão ideia de movimento. Pode ser usado sem antecedente.
Nunca mais morei na cidade onde nasci.
b) aonde é empregado com verbos que dão ideia de movimento e equivale apara onde, sendo resultado da combinação da preposição a + onde.
As crianças estavam perdidas, sem saber aonde ir.
Crase
A crase caracteriza-se como a fusão de duas vogais idênticas, relacionadas ao emprego da preposição “a” com o artigo feminino a (s), com o “a” inicial referente aos pronomes demonstrativos – aquela (s), aquele (s), aquilo e com o “a” pertencente ao pronome relativo a qual (as quais). Casos estes em que tal fusão se encontra demarcada pelo acento grave (`): à(s), àquela, àquele, àquilo, à qual, às quais.
Trata-se de uma particularidade gramatical de relevante importância, dado o seu uso de modo frequente. Diante disso, compreendermos os aspectos que lhe são peculiares, bem como sua correta utilização é, sobretudo, sinal de competência linguística, em se tratando dos preceitos conferidos pelo padrão formal que norteia a linguagem escrita.
Há que se mencionar que esta competência linguística, a qual se restringe a crase, está condicionada aos nossos conhecimentos acerca da regência verbal e nomimal, mais precisamente ao termo regente e termo regido. Ou seja, o termo regente é o verbo ou nome que exige complemento regido pela preposição “a”, e o temo regido é aquele que completa o sentido do termo regente, admitindo a anteposição do artigo a(s). Como explicitamente nos revela os exemplos a seguir:
Refiro-me a(a) funcionária antiga, e não a(a)quela contratada recentemente.
Refiro-me à funcionária antiga, e não àquela contratada recentemente.
Notamos que o verbo referir, analisado de acordo com sua transitividade, classifica-se como transitivo indireto, pois sempre nos referimos a alguém. Constatamos que o fenômeno se aplicou mediante os casos anteriormente mencionados, ou seja, fusão da preposição a + o artigo feminino (à) e com o artigo feminino a + o pronome demonstrativo aquela (àquela).
A fim de ampliarmos nossos conhecimentos sobre as circunstâncias em que se requer ou não o uso da crase, analisaremos:
# O termo regente deve prescindir-se de complemento regido da preposição “a”, e o temo regido deve admitir o artigo feminino “a” (s):Exemplos:
As informações foram solicitadas à diretora.
(preposição + artigo)
Nestas férias, faremos uma visita à Bahia.
(preposição + artigo)
Observação importante:
Alguns recursos nos servem de subsídios para que possamos confirmar a ocorrência ou não da crase. Eis alguns deles:
a) Substitui-se a palavra feminina por uma masculina equivalente. Caso ocorra a combinação a+o(s), a crase está confirmada.Exemplos:
As informações foram solicitadas à diretora.
As informações foram solicitadas ao diretor.
b) No caso de nomes próprios geográficos, substitui-se o verbo da frase pelo verbo voltar. Caso resulte na expressão “voltar da”, há a confirmação da crase.Exemplos:
Faremos uma visita à Bahia.
Faz dois dias que voltamos da Bahia. (crase confirmada)
Não me esqueço da viagem a Roma.
Ao voltar de Roma, relembrarei os belos momentos jamais vividos.
Atenção:
Nas situações em que o nome geográfico apresentar-se modificado por um adjunto adnominal, a crase está confirmada.Exemplos:
Atendo-me à bela Fortaleza, senti saudades de suas praias.
# A letra “a” dos pronomes demonstrativos aquele(s), aquela(s) e aquilo receberão o acento grave se o temo regente exigir complemento regido da preposição “a”. Exemplos:
Entregamos a encomenda àquela menina.
(preposição + pronome demonstrativo)
Iremos àquela reunião.
(preposição + pronome demonstrativo)
Sua história é semelhante às que eu ouvia quando criança. (àquelas que eu ouvia quando criança)
(preposição + pronome demonstrativo)
# A letra “a” que acompanha locuções femininas (adverbiais, prepositivas e conjuntivas) recebe o acento grave: Exemplos:
* locuções adverbiais: às vezes, à tarde, à noite, às pressas, à vontade...
* locuções prepositivas: à frente, à espera de, à procura de...
* Locuções conjuntivas: à proporção que, à medida que.
Casos passíveis de nota:
* Em virtude da heterogênea posição entre autores, o uso da crase torna-se optativo quando se referir a locuções adverbiais que representem meio ou instrumento.
Exemplos:
O marginal foi morto a bala pelos policiais. (Poderíamos dizer que ele foi morto a tiro)
Marcela redige todos os seus trabalhos a máquina. (Poderia ser a lápis)
* Constata-se o uso da crase se as locuções prepositivas à moda de, à maneira de apresentarem-se implícitas, mesmo diante de nomes masculinos.Exemplos:
Tenho compulsão por comprar sapatos à Luis XV. (à moda de Luís XV)
* Não se efetiva o uso da crase diante da locução adverbial “a distância”.
Na praia de Copacabana, observamos a queima de fogos a distância.
Entretanto, se o referido termo se constituir de forma determinada, teremos uma locução prepositiva. Mediante tal ocorrência, a crase está confirmada. Exemplo:
O pedestre foi arremessado à distância de cem metros.
- De modo a evitar o duplo sentido, faz-se necessário o emprego da crase.Exemplo:
Ensino à distância.
Ensino a distância.
# Em locuções adverbiais formadas por palavras repetidas, não há ocorrência da crase. Exemplo:
Ela ficou frente a frente com o agressor.
Casos em que não se admite o emprego da crase:
# Antes de vocábulos masculinos.Exemplos:
As produções escritas a lápis não serão corrigidas.
Esta caneta pertence a Pedro.
# Antes de verbos no infinitivo. Exemplos:
Ele estava a cantar quando seu pai apareceu repentinamente.
No momento em que preparávamos para sair, começou a chover.
# Antes de numeral.
Exemplo:
Trata-se de uma particularidade gramatical de relevante importância, dado o seu uso de modo frequente. Diante disso, compreendermos os aspectos que lhe são peculiares, bem como sua correta utilização é, sobretudo, sinal de competência linguística, em se tratando dos preceitos conferidos pelo padrão formal que norteia a linguagem escrita.
Há que se mencionar que esta competência linguística, a qual se restringe a crase, está condicionada aos nossos conhecimentos acerca da regência verbal e nomimal, mais precisamente ao termo regente e termo regido. Ou seja, o termo regente é o verbo ou nome que exige complemento regido pela preposição “a”, e o temo regido é aquele que completa o sentido do termo regente, admitindo a anteposição do artigo a(s). Como explicitamente nos revela os exemplos a seguir:
Refiro-me a(a) funcionária antiga, e não a(a)quela contratada recentemente.
Refiro-me à funcionária antiga, e não àquela contratada recentemente.
Notamos que o verbo referir, analisado de acordo com sua transitividade, classifica-se como transitivo indireto, pois sempre nos referimos a alguém. Constatamos que o fenômeno se aplicou mediante os casos anteriormente mencionados, ou seja, fusão da preposição a + o artigo feminino (à) e com o artigo feminino a + o pronome demonstrativo aquela (àquela).
A fim de ampliarmos nossos conhecimentos sobre as circunstâncias em que se requer ou não o uso da crase, analisaremos:
# O termo regente deve prescindir-se de complemento regido da preposição “a”, e o temo regido deve admitir o artigo feminino “a” (s):Exemplos:
As informações foram solicitadas à diretora.
(preposição + artigo)
Nestas férias, faremos uma visita à Bahia.
(preposição + artigo)
Observação importante:
Alguns recursos nos servem de subsídios para que possamos confirmar a ocorrência ou não da crase. Eis alguns deles:
a) Substitui-se a palavra feminina por uma masculina equivalente. Caso ocorra a combinação a+o(s), a crase está confirmada.Exemplos:
As informações foram solicitadas à diretora.
As informações foram solicitadas ao diretor.
b) No caso de nomes próprios geográficos, substitui-se o verbo da frase pelo verbo voltar. Caso resulte na expressão “voltar da”, há a confirmação da crase.Exemplos:
Faremos uma visita à Bahia.
Faz dois dias que voltamos da Bahia. (crase confirmada)
Não me esqueço da viagem a Roma.
Ao voltar de Roma, relembrarei os belos momentos jamais vividos.
Atenção:
Nas situações em que o nome geográfico apresentar-se modificado por um adjunto adnominal, a crase está confirmada.Exemplos:
Atendo-me à bela Fortaleza, senti saudades de suas praias.
# A letra “a” dos pronomes demonstrativos aquele(s), aquela(s) e aquilo receberão o acento grave se o temo regente exigir complemento regido da preposição “a”. Exemplos:
Entregamos a encomenda àquela menina.
(preposição + pronome demonstrativo)
Iremos àquela reunião.
(preposição + pronome demonstrativo)
Sua história é semelhante às que eu ouvia quando criança. (àquelas que eu ouvia quando criança)
(preposição + pronome demonstrativo)
# A letra “a” que acompanha locuções femininas (adverbiais, prepositivas e conjuntivas) recebe o acento grave: Exemplos:
* locuções adverbiais: às vezes, à tarde, à noite, às pressas, à vontade...
* locuções prepositivas: à frente, à espera de, à procura de...
* Locuções conjuntivas: à proporção que, à medida que.
Casos passíveis de nota:
* Em virtude da heterogênea posição entre autores, o uso da crase torna-se optativo quando se referir a locuções adverbiais que representem meio ou instrumento.
Exemplos:
O marginal foi morto a bala pelos policiais. (Poderíamos dizer que ele foi morto a tiro)
Marcela redige todos os seus trabalhos a máquina. (Poderia ser a lápis)
* Constata-se o uso da crase se as locuções prepositivas à moda de, à maneira de apresentarem-se implícitas, mesmo diante de nomes masculinos.Exemplos:
Tenho compulsão por comprar sapatos à Luis XV. (à moda de Luís XV)
* Não se efetiva o uso da crase diante da locução adverbial “a distância”.
Na praia de Copacabana, observamos a queima de fogos a distância.
Entretanto, se o referido termo se constituir de forma determinada, teremos uma locução prepositiva. Mediante tal ocorrência, a crase está confirmada. Exemplo:
O pedestre foi arremessado à distância de cem metros.
- De modo a evitar o duplo sentido, faz-se necessário o emprego da crase.Exemplo:
Ensino à distância.
Ensino a distância.
# Em locuções adverbiais formadas por palavras repetidas, não há ocorrência da crase. Exemplo:
Ela ficou frente a frente com o agressor.
Casos em que não se admite o emprego da crase:
# Antes de vocábulos masculinos.Exemplos:
As produções escritas a lápis não serão corrigidas.
Esta caneta pertence a Pedro.
# Antes de verbos no infinitivo. Exemplos:
Ele estava a cantar quando seu pai apareceu repentinamente.
No momento em que preparávamos para sair, começou a chover.
# Antes de numeral.
Exemplo:
Cegou a cento e vinte o número de feridos daquele acidente.
Observação:
- Nos casos em que o numeral indicar horas, configurar-se-á como uma locução adverbial feminina, ocorrendo, portanto, a crase.
Os passageiros partirão às dezenove horas.
- Diante de numerais ordinais femininos a crase está confirmada, visto que estes não podem ser empregados sem o artigo.
As saudações foram direcionadas à primeira aluna da classe.
# Antes da palavra casa, quando essa não se apresentar determinada.Exemplo:
Chegamos todos exaustos a casa.
Entretanto, se a palavra casa vier acompanhada de um adjunto adnominal, a crase estará confirmada.
Chegamos todos exaustos à casa de Marcela.
# Antes da palavra “terra”, quando essa indicar chão firme.Exemplo:
Quando os navegantes regressaram a terra, já era noite.
Contudo, se o referido termo estiver precedido por um determinante ou referir-se ao planeta Terra, ocorrerá a crase.
Paulo viajou rumo à sua terra natal.
# Quando os pronomes indefinidos “alguma, certa e qualquer” estiverem subentendidos entre a preposição “a” e o substantivo, não ocorrerá a crase.Exemplo:
Caso esteja certo, não se submeta a humilhação. (a qualquer humilhação)
# Antes de pronomes que requerem o uso do artigo.Exemplos:
Os livros foram entregues a mim.
Dei a ela a merecida recompensa.
Observação:
Pelo fato de os pronomes de tratamento relativos à senhora, senhorita e madame admitirem artigo, o uso da crase está confirmado no “a” que os antecede, no caso de o termo regente exigir a preposição.
Todos os méritos foram conferidos à senhorita Patrícia.
Observação:
- Nos casos em que o numeral indicar horas, configurar-se-á como uma locução adverbial feminina, ocorrendo, portanto, a crase.
Os passageiros partirão às dezenove horas.
- Diante de numerais ordinais femininos a crase está confirmada, visto que estes não podem ser empregados sem o artigo.
As saudações foram direcionadas à primeira aluna da classe.
# Antes da palavra casa, quando essa não se apresentar determinada.Exemplo:
Chegamos todos exaustos a casa.
Entretanto, se a palavra casa vier acompanhada de um adjunto adnominal, a crase estará confirmada.
Chegamos todos exaustos à casa de Marcela.
# Antes da palavra “terra”, quando essa indicar chão firme.Exemplo:
Quando os navegantes regressaram a terra, já era noite.
Contudo, se o referido termo estiver precedido por um determinante ou referir-se ao planeta Terra, ocorrerá a crase.
Paulo viajou rumo à sua terra natal.
# Quando os pronomes indefinidos “alguma, certa e qualquer” estiverem subentendidos entre a preposição “a” e o substantivo, não ocorrerá a crase.Exemplo:
Caso esteja certo, não se submeta a humilhação. (a qualquer humilhação)
# Antes de pronomes que requerem o uso do artigo.Exemplos:
Os livros foram entregues a mim.
Dei a ela a merecida recompensa.
Observação:
Pelo fato de os pronomes de tratamento relativos à senhora, senhorita e madame admitirem artigo, o uso da crase está confirmado no “a” que os antecede, no caso de o termo regente exigir a preposição.
Todos os méritos foram conferidos à senhorita Patrícia.
Dificuldades ortográficas
A hora de ensinar ortografia
Ensinar ortografia é essencial desde as primeiras séries. Você só precisa saber quando e como. E conhecer bem as regras, claro
Há vários motivos para você ensinar seus alunos a escrever de forma correta. Além de estimular o aprendizado da língua oficial do país, o conhecimento das normas ortográficas ajuda a garotada a superar o medo de se expressar por escrito e, diferentemente do que muitos acreditam, não afeta em nada a criatividade. Ao contrário. No momento em que dominam as palavras com segurança, as crianças não precisam parar a toda hora para verificar a grafia e podem voltar toda a atenção para o desenvolvimento da história. E isso vale desde as primeiros anos do Ensino Fundamental. Não perca tempo!
Os primeiros passos
O ensino da ortografia deve ter início assim que o estudante começa a entender o sistema de escrita alfabética - de preferência ainda na 1ª série. Isto é, quando tiver aprendido o valor sonoro das letras e já puder ler e escrever pequenos textos.
Segundo o professor Artur Gomes de Morais, do Centro de Educação da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), é preciso deixar bem claro para os alunos que todas as regras ortográficas são fruto de uma convenção social, de um acordo estabelecido pelos especialistas cujo objetivo é padronizar a escrita - e que, no mundo em que vivemos, quem não domina essa convenção é discriminado. "Por isso, não deixe a criança acreditar que vai aprender na hora certa. Desde os primeiros momentos é papel do professor ajudá-la a refletir sobre os erros ortográficos", afirma. "Só assim ela internaliza as regras, que, por serem aparentemente complexas, vão desafiá-la por toda a vida."
Morais alerta também para o fato de que o domínio da escrita alfabética nem sempre é homogêneo em cada sala de aula e que o número de erros num texto nunca deve ser usado como parâmetro de avaliação.
Durante a última década, o professor pernambucano pesquisou o tema em escolas espanholas e brasileiras sob a orientação da educadora argentina Ana Teberosky e percebeu que explorava um terreno árido em que coexistem falsas crenças, dúvidas, sentimentos de insegurança - e muito autoritarismo -, tanto por parte de quem ensina a língua escrita como de quem precisa usá-la na escola e fora dela. "Quem não cria oportunidades de reflexão sobre as dificuldades ortográficas do idioma não pode nunca exigir que o aluno escreva certo", ensina Morais em seus livros de formação.
Refletir sobre a escrita
Estudo realizado há cinco anos em Pernambuco sob a orientação da professora Lucia Lins Browne Rego e da psicóloga Lair Levi Buarque, do Departamento de Psicologia da UFPE, detectou algumas fontes de dificuldade na aprendizagem de regras ortográficas. No trabalho, 79 crianças do Ensino Fundamental de escolas públicas e particulares do Recife escreveram um ditado de palavras reais e inventadas, no meio de frases, que exigiam o uso de r, rr, ç, s e outras letras consideradas difíceis. O aluno recebia um papel com frases incompletas. Os examinadores liam cada uma, ditavam as palavras faltantes e explicavam caso a caso as irregularidades que porventura as crianças encontrassem.
Quando comparadas com crianças que não tinham sido expostas a esse tipo de intervenção (escrever refletindo sobre a grafia das palavras), as pesquisadas demonstraram ampla superioridade no entendimento das regras. "O desafio maior do professor é elaborar situações didáticas que permitam à turma compreender as conexões entre a língua e a ortografia", aconselha Lucia. "Com alguma criatividade, é possível transformar esse patinho feio que sempre foi a ortografia numa atividade prazerosa."
O professor Paulo Francisco Slomp, do Departamento de Educação da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, desenvolve desde 1996 um trabalho para averiguar se é possível falar em psicogênese (origem e evolução psíquica) da ortografia nas crianças, se existe um padrão no modo pelo qual um recém-alfabetizado encara as normas ortográficas e se há níveis de desenvolvimento cognitivo proporcionais à apropriação dessas normas.
"Uma forma muito comum de enfrentar uma dúvida na hora de escrever é não solucioná-la, substituindo a palavra que nos é difícil por um sinônimo", exemplifica Slomp. "Com isso, o problema imediato se resolve, mas chega um momento em que essa saída não é mais possível." Ele também lembra um hábito quase natural de decidir a grafia de certas palavras apresentando duas versões (pretenciosa/pretensiosa, por exemplo) para chamar a atenção para o contraste e obter, de memória, a grafia correta. "Desconheço a origem desse método de resolução, mas acredito que ele não provém de nenhuma teoria clássica sobre o conhecimento", relativiza Slomp, levantando uma questão para ser pensada por todo professor.
Os primeiros passos
O ensino da ortografia deve ter início assim que o estudante começa a entender o sistema de escrita alfabética - de preferência ainda na 1ª série. Isto é, quando tiver aprendido o valor sonoro das letras e já puder ler e escrever pequenos textos.
Segundo o professor Artur Gomes de Morais, do Centro de Educação da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), é preciso deixar bem claro para os alunos que todas as regras ortográficas são fruto de uma convenção social, de um acordo estabelecido pelos especialistas cujo objetivo é padronizar a escrita - e que, no mundo em que vivemos, quem não domina essa convenção é discriminado. "Por isso, não deixe a criança acreditar que vai aprender na hora certa. Desde os primeiros momentos é papel do professor ajudá-la a refletir sobre os erros ortográficos", afirma. "Só assim ela internaliza as regras, que, por serem aparentemente complexas, vão desafiá-la por toda a vida."
Morais alerta também para o fato de que o domínio da escrita alfabética nem sempre é homogêneo em cada sala de aula e que o número de erros num texto nunca deve ser usado como parâmetro de avaliação.
Durante a última década, o professor pernambucano pesquisou o tema em escolas espanholas e brasileiras sob a orientação da educadora argentina Ana Teberosky e percebeu que explorava um terreno árido em que coexistem falsas crenças, dúvidas, sentimentos de insegurança - e muito autoritarismo -, tanto por parte de quem ensina a língua escrita como de quem precisa usá-la na escola e fora dela. "Quem não cria oportunidades de reflexão sobre as dificuldades ortográficas do idioma não pode nunca exigir que o aluno escreva certo", ensina Morais em seus livros de formação.
Refletir sobre a escrita
Estudo realizado há cinco anos em Pernambuco sob a orientação da professora Lucia Lins Browne Rego e da psicóloga Lair Levi Buarque, do Departamento de Psicologia da UFPE, detectou algumas fontes de dificuldade na aprendizagem de regras ortográficas. No trabalho, 79 crianças do Ensino Fundamental de escolas públicas e particulares do Recife escreveram um ditado de palavras reais e inventadas, no meio de frases, que exigiam o uso de r, rr, ç, s e outras letras consideradas difíceis. O aluno recebia um papel com frases incompletas. Os examinadores liam cada uma, ditavam as palavras faltantes e explicavam caso a caso as irregularidades que porventura as crianças encontrassem.
Quando comparadas com crianças que não tinham sido expostas a esse tipo de intervenção (escrever refletindo sobre a grafia das palavras), as pesquisadas demonstraram ampla superioridade no entendimento das regras. "O desafio maior do professor é elaborar situações didáticas que permitam à turma compreender as conexões entre a língua e a ortografia", aconselha Lucia. "Com alguma criatividade, é possível transformar esse patinho feio que sempre foi a ortografia numa atividade prazerosa."
Os especialistas falam
"A aprendizagem da ortografia não é uma tarefa simples que a criança domina com a mera exposição à língua escrita, pois nem sempre o universo de palavras a que ela tem acesso permite abstrair os princípios da norma adequadamente" Lucia Lins Browne Rego, professora de Pós-Graduação em Psicologia da Universidade Federal de Pernambuco.
"Assim como não se espera que um indivíduo descubra sozinho as leis de trânsito - outro tipo de convenção social -, não há por que esperar que os alunos das nossas escolas descubram sozinhos a forma correta de grafar as palavras" Artur Gomes de Morais, professor de Pós-Graduação em Educação da Universidade Federal de Pernambuco e autor de livros didáticos
"Pesquisas mostram que, no desbravamento do campo da ortografia, as crianças empregam todos os meios que estiverem ao seu alcance para adquirir conhecimento. O professor deve acompanhar de perto esse processo"
Paulo Francisco Slomp, professor da Faculdade de Educação da Universidade Federal do Rio Grande do Sul
Psicogênese"A aprendizagem da ortografia não é uma tarefa simples que a criança domina com a mera exposição à língua escrita, pois nem sempre o universo de palavras a que ela tem acesso permite abstrair os princípios da norma adequadamente" Lucia Lins Browne Rego, professora de Pós-Graduação em Psicologia da Universidade Federal de Pernambuco.
"Assim como não se espera que um indivíduo descubra sozinho as leis de trânsito - outro tipo de convenção social -, não há por que esperar que os alunos das nossas escolas descubram sozinhos a forma correta de grafar as palavras" Artur Gomes de Morais, professor de Pós-Graduação em Educação da Universidade Federal de Pernambuco e autor de livros didáticos
"Pesquisas mostram que, no desbravamento do campo da ortografia, as crianças empregam todos os meios que estiverem ao seu alcance para adquirir conhecimento. O professor deve acompanhar de perto esse processo"
Paulo Francisco Slomp, professor da Faculdade de Educação da Universidade Federal do Rio Grande do Sul
O professor Paulo Francisco Slomp, do Departamento de Educação da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, desenvolve desde 1996 um trabalho para averiguar se é possível falar em psicogênese (origem e evolução psíquica) da ortografia nas crianças, se existe um padrão no modo pelo qual um recém-alfabetizado encara as normas ortográficas e se há níveis de desenvolvimento cognitivo proporcionais à apropriação dessas normas.
"Uma forma muito comum de enfrentar uma dúvida na hora de escrever é não solucioná-la, substituindo a palavra que nos é difícil por um sinônimo", exemplifica Slomp. "Com isso, o problema imediato se resolve, mas chega um momento em que essa saída não é mais possível." Ele também lembra um hábito quase natural de decidir a grafia de certas palavras apresentando duas versões (pretenciosa/pretensiosa, por exemplo) para chamar a atenção para o contraste e obter, de memória, a grafia correta. "Desconheço a origem desse método de resolução, mas acredito que ele não provém de nenhuma teoria clássica sobre o conhecimento", relativiza Slomp, levantando uma questão para ser pensada por todo professor.
Teoria
A convenção que unifica a escrita das palavras em Língua Portuguesa exige algum esforço para ser compreendida. Observe abaixo os casos mais freqüentes, seguidos de exemplos práticos.
Regulares São as palavras cuja grafia podemos prever e escrever, mesmo sem conhecê-las, porque existe um "princípio gerativo", regra que se aplica à maioria das palavras da nossa língua. As correspondências regulares podem ser de três tipos:
Diretas Inclui a grafia de palavras com p, b, t, d, f e v (exemplo: pato, bode ou fivela). Não há outra letra competindo com elas, mas é comum a criança ter dificuldade para usá-las por causa do pouco conhecimento da pronúncia.
Contextuais A "disputa" entre o r e o rr é o melhor exemplo desse tipo de correspondência. A grafia que devemos memorizar varia em função do som da letra. Por exemplo: para o som do "r forte", usamos r tanto no início da palavra (risada), como no começo de sílabas precedidas de consoante (genro). Quando o mesmo som de "r forte" aparece entre vogais, sabemos que temos que usar rr (carro, serrote). E, quando queremos registrar o outro som do r, que alguns chamam de "brando", usamos só um r, como em careca e braço. Essa variedade explica por que, a princípio, as crianças têm tanta dificuldade.
Morfológico-gramaticais Nesse caso são os aspectos ligados à categoria gramatical da palavra que estabelecem a regra com base na qual ela será escrita. Por exemplo: adjetivos que indicam o lugar onde a pessoa nasceu se escrevem com esa (francesa, portuguesa), enquanto substantivos derivados se escrevem com eza (certeza, de certo; avareza, de avaro). Na maioria dos casos essas regras envolvem morfemas (partes internas que compõem a palavra), sobretudo sufixos que indicam a família gramatical.
Irregulares Não há regras que ajudem o estudante a escrever corretamente. A única saída é memorizar a grafia ou recorrer ao dicionário. Elas se concentram principalmente na escrita:
do som do s (seguro, cidade, auxílio);
do som do j (girafa, jiló);
do som do z (zebu, casa);
do som do x (enxada, enchente);
o emprego do h inicial (hora, harpa);
a disputa entre e, i , o e u em sílabas átonas que não estão no final de palavras (seguro, tamborim);
ditongos que têm pronúncia "reduzida" (caixa, madeira, vassoura etc.).
Texto adaptado do livro Ortografia: Ensinar e Aprender, de Artur Gomes de Morais
A convenção que unifica a escrita das palavras em Língua Portuguesa exige algum esforço para ser compreendida. Observe abaixo os casos mais freqüentes, seguidos de exemplos práticos.
Regulares São as palavras cuja grafia podemos prever e escrever, mesmo sem conhecê-las, porque existe um "princípio gerativo", regra que se aplica à maioria das palavras da nossa língua. As correspondências regulares podem ser de três tipos:
Diretas Inclui a grafia de palavras com p, b, t, d, f e v (exemplo: pato, bode ou fivela). Não há outra letra competindo com elas, mas é comum a criança ter dificuldade para usá-las por causa do pouco conhecimento da pronúncia.
Contextuais A "disputa" entre o r e o rr é o melhor exemplo desse tipo de correspondência. A grafia que devemos memorizar varia em função do som da letra. Por exemplo: para o som do "r forte", usamos r tanto no início da palavra (risada), como no começo de sílabas precedidas de consoante (genro). Quando o mesmo som de "r forte" aparece entre vogais, sabemos que temos que usar rr (carro, serrote). E, quando queremos registrar o outro som do r, que alguns chamam de "brando", usamos só um r, como em careca e braço. Essa variedade explica por que, a princípio, as crianças têm tanta dificuldade.
Morfológico-gramaticais Nesse caso são os aspectos ligados à categoria gramatical da palavra que estabelecem a regra com base na qual ela será escrita. Por exemplo: adjetivos que indicam o lugar onde a pessoa nasceu se escrevem com esa (francesa, portuguesa), enquanto substantivos derivados se escrevem com eza (certeza, de certo; avareza, de avaro). Na maioria dos casos essas regras envolvem morfemas (partes internas que compõem a palavra), sobretudo sufixos que indicam a família gramatical.
Irregulares Não há regras que ajudem o estudante a escrever corretamente. A única saída é memorizar a grafia ou recorrer ao dicionário. Elas se concentram principalmente na escrita:
do som do s (seguro, cidade, auxílio);
do som do j (girafa, jiló);
do som do z (zebu, casa);
do som do x (enxada, enchente);
o emprego do h inicial (hora, harpa);
a disputa entre e, i , o e u em sílabas átonas que não estão no final de palavras (seguro, tamborim);
ditongos que têm pronúncia "reduzida" (caixa, madeira, vassoura etc.).
Texto adaptado do livro Ortografia: Ensinar e Aprender, de Artur Gomes de Morais
A língua é viva, muda sempre
A ortografia é uma invenção mais ou menos recente. Há 300 anos, línguas como o francês e o espanhol não tinham uma ortografia. No caso da nossa língua o português , as normas de escrita das palavras, tanto no Brasil como em Portugal, só surgiram no século XX. E vêm sendo reformuladas de tempos em tempos. Até a reforma ortográfica de 1940, escrevíamos "pharmácia", "rhinoceronte", "encyclopédia", "architetura" etc. Em 1971 tivemos uma minirreforma que eliminou os acentos diferenciais ("tôrre" virou "torre") e graves em palavras como "sòmente" e "fàcilmente".
A ortografia é uma invenção mais ou menos recente. Há 300 anos, línguas como o francês e o espanhol não tinham uma ortografia. No caso da nossa língua o português , as normas de escrita das palavras, tanto no Brasil como em Portugal, só surgiram no século XX. E vêm sendo reformuladas de tempos em tempos. Até a reforma ortográfica de 1940, escrevíamos "pharmácia", "rhinoceronte", "encyclopédia", "architetura" etc. Em 1971 tivemos uma minirreforma que eliminou os acentos diferenciais ("tôrre" virou "torre") e graves em palavras como "sòmente" e "fàcilmente".
segunda-feira, 18 de junho de 2012
Consumo consiente
Conheça os 12 princípios do consumo consciente
1. Planeje suas compras
Não seja impulsivo nas compras. A impulsividade é inimiga do consumo consciente. Planeje antecipadamente e, com isso, compre menos e melhor.
2. Avalie os impactos de seu consumo
Leve em consideração o meio ambiente e a sociedade em suas escolhas de consumo.
3. Consuma apenas o necessário
Reflita sobre suas reais necessidades e procure viver com menos.
4.Reutilize produtos e embalagens
Não compre outra vez o que você pode consertar, transformar e reutilizar.
5.Separe seu lixo
Recicle e contribua para a economia de recursos naturais, a redução da degradação ambiental e a geração deempregos.
6.Use crédito conscientemente
Pense bem se o que você vai comprar a crédito não pode esperar e esteja certo de que poderá pagar as prestações.
7.Conheça e valorize as práticas de responsabilidade social das empresas
Em suas escolhas de consumo, não olhe apenas preço e qualidade do produto. Valorize as empresas em função de sua responsabilidade para com os funcionários, a sociedade e o meio ambiente.
8. Não compre produtos piratas ou contrabandeados
Compre sempre do comércio legalizado e, dessa forma, contribua para gerar empregos estáveis e para combater o crime organizado e a violência.
9. Contribua para a melhoria de produtos e serviços
Adote uma postura ativa. Envie às empresas sugestões e críticas construtivas sobre seus produtos e serviços.
10. Divulgue o consumo consciente
Seja um militante da causa: sensibilize outros consumidores e dissemine informações, valores e práticas do consumo consciente. Monte grupos para mobilizar seus familiares, amigos e pessoas mais próximas.
11. Cobre dos políticos
Exija de partidos, candidatos e governantes propostas e ações que viabilizem e aprofundem a prática de consumo consciente.
12. Reflita sobre seus valores
Avalie constantemente os princípios que guiam suas escolhas e seus hábitos de consumo.1. Planeje suas compras.
Não seja impulsivo nas compras. A impulsividade é inimiga do consumo consciente. Planeje antecipadamente e, com isso, compre menos e melhor.
2. Avalie os impactos de seu consumo
Leve em consideração o meio ambiente e a sociedade em suas escolhas de consumo.
3. Consuma apenas o necessário
Reflita sobre suas reais necessidades e procure viver com menos.
4.Reutilize produtos e embalagens
Não compre outra vez o que você pode consertar, transformar e reutilizar.
5.Separe seu lixo
Recicle e contribua para a economia de recursos naturais, a redução da degradação ambiental e a geração deempregos.
6.Use crédito conscientemente
Pense bem se o que você vai comprar a crédito não pode esperar e esteja certo de que poderá pagar as prestações.
7.Conheça e valorize as práticas de responsabilidade social das empresas
Em suas escolhas de consumo, não olhe apenas preço e qualidade do produto. Valorize as empresas em função de sua responsabilidade para com os funcionários, a sociedade e o meio ambiente.
8. Não compre produtos piratas ou contrabandeados
Compre sempre do comércio legalizado e, dessa forma, contribua para gerar empregos estáveis e para combater o crime organizado e a violência.
9. Contribua para a melhoria de produtos e serviços
Adote uma postura ativa. Envie às empresas sugestões e críticas construtivas sobre seus produtos e serviços.
10. Divulgue o consumo consciente
Seja um militante da causa: sensibilize outros consumidores e dissemine informações, valores e práticas do consumo consciente. Monte grupos para mobilizar seus familiares, amigos e pessoas mais próximas.
11. Cobre dos políticos
Exija de partidos, candidatos e governantes propostas e ações que viabilizem e aprofundem a prática de consumo consciente.
12. Reflita sobre seus valores
Avalie constantemente os princípios que guiam suas escolhas e seus hábitos de consumo.1. Planeje suas compras.
Sistemas captalistas
O SISTEMA CAPITALISTA
Com o princípio evolutivo da sociedade política, social e econômica, tem-se consciência de que diversos outros sistemas foram superados ao longo da história, tais como o escravagismo, o feudalismo, e o mercantilismo. Todos estes sistemas tiveram a sua vigência no passado, porque os seus pressupostos cientificamente foram naturalmente superados ao longo do tempo, devido ao processo de conscientização, e o avanço tecnológico da humanidade da época. Foi nesse transcorrer histórico que surgiu o capitalismo, isto é, sistema que congrega a preponderância do capital (a máquina) sobre o homem; pois, a produtividade global cresceu mais rapidamente do que, quando a máquina era ineficiente, devido aos ganhos de escala no processo de produção. Por ser a máquina, o instrumento fundamental na economia, o homem pode ser substituído e a produção ser implementada por custos bem menores do que, quando o homem era o fator de produção necessário e suficiente na dinâmica da economia, tanto industrial, como agrícola.
Quando se comenta sobre o capitalismo, expressa-se com respeito a um sistema econômico, que vem sendo investigado ao longo dos tempos; diante muitas discussões e muitas polêmicas, especificamente quanto às bases de tal estrutura de organização econômica e social. Daí surgem diversas perguntas que são importantes: será realmente a era do capital? Será a era da exploração do homem pelo homem (homo hominis lupus)? Será a era do poderio da moeda (dinheiro)? Ou será a era dos desequilíbrios econômicos e sociais, no modo de pensar do ser humano? A primeira pergunta é fácil de responder, porque nos primórdios da humanidade, o capital já existia, e segundo Paul SINGER (1975), o capitalismo vem muito depois, quando a máquina sobrepõe o homem, e tem o seu espaço na filosofia desenvolvimentista dos séculos XVIII e XIX, e nas grandes descobertas da idade média.
Quanto a isto, diz SINGER (1975)[1], claramente: que capital é, na verdade, muito mais antigo que o capitalismo na história da humanidade. Já na antiguidade, o capital comercial desempenhava papel importante na economia: o desenvolvimento das trocas mercantis ensejava a inserção de intermediários entre produtores e consumidores. A função do mercador urge como uma especialização a mais num processo de divisão de trabalho que se aprofundava. Até determinado momento, os produtores mesmo, é que, se davam ao trabalho de levar seus produtos ao mercado e a realizar as transações de compra e venda necessárias ao prosseguimento de sua atividade produtiva.
Quanto à pergunta que diz respeito ao termo capital, existem duas maneiras de conceituá-lo e caracteriza-lo. Em primeiro lugar, uma visão neoclássica, que muitos economistas chamam de marginalista por conta de seu método. E, em segundo lugar, é a ótica marxista, que vê o capital de maneira dialética, num contexto social das relações de quem está com o poder e os que são e estão dependentes. Assim, diz SINGER que, para o marginalista, o capital é representado pelo conjunto de recursos materiais, ou mentais que permitem ao homem elevar sua produtividade. O capital está, constituído por: máquinas, implementos de trabalho, acumulação de investimento, a distribuição de energia, formação de poços de petróleo, assim como, de conhecimentos técnicos, patentes, etc,. Portanto, o capital se constitui de coisas inertes, que nada produzem por si só.
Já no contexto marxista, o capital se expressa de maneira diferente e já não tem o mesmo sentido, como propagam os neoclássicos de ontem e de hoje. Nesta visão político-sociológica, o capital é uma relação social, cujos meios de produção são apropriados por alguém que passa a participar do processo de produção sem contribuir diretamente na execução da atividade. Com isto, os proprietários dos meios de produção perdem seu domínio sobre a sua força de trabalho, a título de um mísero salário que aparentemente deveria ser a sua subsistência. Com a formalização do pagamento de um salário, concretiza-se a intromissão do capital no processo produtivo, e o poder de concentração para aqueles que pagam salários, que não acompanham a produtividade do capital, é cada vez maior.
Esse intróito sobre o conceito, e caracterização do capital denota claramente que este termo surgiu muito antes do capitalismo formal; pois, o capitalismo historicamente constituído, é um sistema econômico onde o capital assume definitivamente o poderio as relações de produção. Agora, é necessário lembrar que este sistema de produção, no transcorrer dos séculos, assumiu diversas facetas, a primeira delas, é o capitalismo agrícola, que é o capital (ainda embrionário) no campo; a segunda, é o capitalismo mercantil (comercial), fundamentalmente a era do mercantilismo; a terceira, o capitalismo industrial (capitalismo propriamente dito) do século XVIII, com as grandes revoluções das invenções das máquinas; e, finalmente, é quando se tem o capitalismo financeiro (o ganho pelo movimento do capital financeiro), talvez sem o nível de especulação que exige hoje em dia.
O fato é que, com a maturidade do capitalismo, quer seja no campo, ou na cidade, o poderio econômico buscou sempre bases para perpetuar sua exploração e fazer com que a máquina seja o princípio básico de qualquer desenvolvimento, em detrimento da força do raciocínio e da criatividade do homem assalariado. O capitalismo está pautado em um mercado livre, de uma economia competitiva; todavia, esta competição, com o tempo, torna-se concentradora e centralizadora da produção, culminando com a formação dos cartéis, dos conluios, e, até mesmo, de trustes que buscam e conseguem dominar o mercado, em prejuízo daqueles que não têm condições de competição; mas, quer sobreviver. É o caso dos micros e pequenos industriais que querem participar do mercado de igual para igual com os médios e grandes, que são frutos da formação oligopolista, conseqüentemente se condições de competição tête-à-tête no processo de comercialização da produção.
Todavia, é notório que o capitalismo, não se caracteriza, única e exclusivamente pela exploração do homem pela máquina; mas, do homem pelo homem explorador, pela tecnologia concentradora, e, pela ganância do homem em sobrepor aos outros, na busca incessante aos altos lucros a todo custo. A exploração do homem pela máquina não é um indicador único de um sistema capitalista, porque na era escravagista já acontecia tal crueldade, só acabando com a morte do escravo, e já existia o capital não sobrepondo ao homem. O mesmo aconteceu no período feudalista com a formação dos feudos, conseqüentemente, um escravismo disfarçado. Inegavelmente, eram regimes exploradores; porém, não se estava na fase do capitalismo selvagem e desumano da era industrial e financeira.
O avanço do sistema capitalista fez com que as idéias dos grandes industriais e financistas, que usam os princípios burgueses da exploração, se estruturassem de tal maneira que a sua sobrevivência dependesse, não unicamente da exploração da mão-de-obra; mas, de alguns outros artifícios que lhes assegurassem o poder de explorar e espoliar. Nesta linha de pensamento, este sistema expandiu-se pelos países ricos, pelas colônias, pelas regiões, e, por onde ele pudesse criar dependências, subservientes e, até mesmo, acorrentamentos pelas forças dos trustes internacionais que dominam o mundo. Assim sendo, quem não sabe que a dívida externa aos países do terceiro mundo foi e ainda é provocada pelo poderio internacional? Quem não conhece as formas de concentração em países de alta tecnologia, como corolário grande acervo de capital ultra-moderno? Isto é a dominação do capitalismo em todos os recantos do mundo.
Hoje (século XX), os países do terceiro mundo não podem produzir; não podem se organizar; e, não podem possuir a sua estrutura de dinamização, sem pedir aos participantes do poder internacional, a forma de como se organizar e viver. Esses consentimentos que os burgueses internacionais dão aos seus subordinados só existem, quando os retornos para eles são maiores do que o sacrifício, em conceder aos seus sub-julgados, liberdade de organização, trabalho e dignidade para seus participantes. A verdade, é que o capitalismo continua mais forte do que nunca e extrapolou as expectativas dos princípios marxistas que previam a falência deste sistema e a dominação do socialismo, como bem demonstra Wright MILLS (1963), em seu livro Os Marxistas que faz uma análise pormenorizada das filosofias marxistas e neo-marxistas de todos os tempos.
Assim, foi no sistema capitalista que se começou o uso dos conceitos de desenvolvimento e subdesenvolvimento, ou mais especificamente, países centrais e países periféricos (marxismos), onde os primeiros exercem funções de patrões, de imperialistas e, os segundos, de colônias, e capitanias. O subdesenvolvimento é produto justamente do poder de exploração daqueles que dominam as modernas tecnologias; o sistema financeiro internacional; e, sobretudo, criam mecanismos que subjugam muito mais aqueles que têm precárias condições de sobrevivência no planeta. A função básica dos países periféricos é fundamentalmente sustentar os países centrais, de matérias-primas e mão-de-obra baratas, para os seus projetos, como explicam os princípios marxistas.
Desta feita, ao considerar os argumentos de Yves LACOSTES (1968), pode-se listar quinze (15) caracteres principais, quanto ao que se entende por subdesenvolvimento, e é um panorama geral de todos os países da América Latina. Em primeiro lugar, aparece a insuficiência alimentar; em segundo, a baixa renda nacional média; em terceiro, baixos níveis de vida; em quarto, industrialização reduzida e tardia; em quinto, fraco consumo de energia mecânica; em sexto, situação de subordinação econômica; em sétimo, setor comercial hipertrofiado; em oitavo, estruturas sociais ultrapassadas; em nono, fraco desenvolvimento das classes médias; em décimo, frágil integração nacional; em décimo primeiro, importância do subemprego; em décimo segundo, deficiente nível de instrução; em décimo terceiro, intensa natalidade; em décimo quarto, estado sanitário imperfeito; e, em décimo quinto, tomada de consciência. Estes pontos caracterizam os países que vivem em pleno subdesenvolvimento econômico e social.
No que se refere ao desenvolvimento, os países com alguns recursos financeiros se aventuraram pelo mundo em busca de aumentar o seu poderio, saqueando e invadindo terras distantes para incrementar o seu parque industrial, ou então o seu nível de riqueza interna através do seu poderio internacional. Isto aconteceu com os grandes descobrimentos; porém, nos tempos modernos, aparece o desenvolvimento concentrador e centralizador, com a formação dos oligopólios e com as sucursais que são abertas em países distantes para aumentar a renda interna das matrizes, ao proporcionar um melhor bem-estar ao povo do país de origem. Com isto, tem-se uma renda percapita dessas nações muito alta; com condições suficientes para dinamização da tecnologia interna; financiar a produção de países distantes; e, subordinar trabalhadores e industriais de regiões que não conseguiram ainda o seu desenvolvimento, que é o resultado do progresso do capitalismo.
Em resumo, é nesta situação que sobressaem os países de centro, tomando partido da miséria dos países pequenos, das regiões enfermas, das nações fracas, e incentivando a formação de dependência em lugares onde não se conseguiu dominação subordinação ao seu poderio econômico. Isto tem sido a práxis dos países capitalistas, que se aventuram nos países africanos, nos países latinos americanos, e em alguns países da Europa Ocidental, em busca de dominação e usurpação da produção nacional, às custas de quem já não dinamiza mais seu país, devido seus parcos recursos financeiros para exploração de seu torrão natal. Portanto, precisa-se de uma nova ordem internacional, porque se sabe que o capitalismo clássico não serve mais, assim como o socialismo, que já começa mostrar sinais de fraqueza na sua linha de desenvolvimento econômico, político e social.
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